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Bolhas imobiliárias: estudo global revela regiões de maior e menor risco
Estudo do UBS destaca Miami como a cidade com maior risco de bolha imobiliária, enquanto São Paulo apresenta o menor entre as 25 cidades analisadas.
Recentemente, o mercado imobiliário tem passado por transformações significativas em diversas partes do mundo. A preocupação com possíveis bolhas imobiliárias é uma constante análise para investidores e economistas.
Um estudo do banco suíço UBS revelou dados alarmantes sobre os riscos de bolha imobiliária em várias cidades globais. Miami, nos Estados Unidos, lidera a lista de cidades com maior risco de bolha, seguida por Tóquio e Zurique.
O aumento de risco em Miami resulta de uma valorização significativa dos imóveis residenciais. Os preços por lá subiram quase 50% desde 2019, o que reflete um mercado de luxo em expansão.
O levantamento ainda aponta que, apesar de uma redução em alguns índices, cidades como Los Angeles, Toronto e Genebra continuam com níveis elevados de risco, enquanto Amsterdã, Sydney e Boston estão sob uma ameaça moderada.
Por outro lado, São Paulo é destaque por apresentar o menor risco entre todas as cidades analisadas, com uma pontuação de 0,04.
Diversas cidades no mundo têm apresentado aumento nos valores de imóveis e alto risco de bolha no setor – Imagem: Maria Ziegler/Unsplash
Ranking: cidades com maior risco imobiliário
Posição |
Cidade |
Pontos |
Risco |
1 |
Miami |
1,79 |
Alto |
2 |
Tóquio |
1,67 |
Alto |
3 |
Zurique |
1,51 |
Alto |
4 |
Los Angeles |
1,17 |
Elevado |
5 |
Toronto |
1,03 |
Elevado |
Impacto regional
Já as cidades europeias, como Frankfurt, Munique e Paris, registraram quedas consideráveis nos preços dos imóveis.
A valorização excessiva nesses locais fez com que as correções fossem inevitáveis.
Em contraste, cidades como Dubai e Vancouver viram os preços subirem devido à escassez de moradias.
Perspectivas futuras
O mercado imobiliário pode experimentar mudanças positivas com a esperada queda das taxas de juros nos Estados Unidos.
Isso vai facilitar o acesso à compra de imóveis, além de melhorar a acessibilidade para novos compradores.
Matthias Holzhey, autor principal do estudo, sugere que os preços vão atingir um ponto de queda, mas os ajustes econômicos futuros podem fazer os valores subirem novamente.
Em suma, o cenário global do mercado imobiliário é complexo e instável, e as variações nos preços e nas ofertas de moradia indicam um futuro incerto.
As cidades vão enfrentar desafios distintos, conforme as suas condições econômicas e políticas habitacionais e gerais.

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