Política
Bolsa Família: como fica o benefício com a nova regra de permanência
O Bolsa Família é um programa de transferência de renda que atende milhões de famílias em situação de pobreza e extrema pobreza no Brasil. O objetivo do programa é, por meio dos pagamentos mensais, garantir o acesso dessas famílias a direitos básicos como saúde, educação e alimentação.
Para participar do programa, é preciso que a família tenha uma renda mensal de até R$ 218 per capita, ou seja, por pessoa integrante do grupo. Assim, a renda total da família, quando dividida pelo número de pessoas, deve ser igual ou menor que R$ 218.
Mas o que acontece se a renda da família aumentar graças a uma promoção no emprego ou mudança de trabalho, por exemplo, e acabar ultrapassando esse limite? Ela perde o direito ao benefício imediatamente? Na verdade, não é bem assim.
Isso porque existe uma nova regra de permanência que permite que as famílias continuem recebendo o Bolsa Família por um tempo, mesmo que tenham melhorado sua situação econômica e não mais se adequem às regras do programa de transferência de renda.
Como funciona a nova regra de permanência do Bolsa Família
A nova regra de permanência do Bolsa Família teve sua aplicação iniciada em junho deste ano. Ela altera o valor e o tempo de recebimento do benefício para as famílias que conseguem aumentar a sua renda, passando a receber mais que R$ 218 mensais por indivíduo.
Agora, essas famílias passam a receber metade do valor do programa, ou seja, R$ 300, sem considerar os benefícios adicionais, pela duração de até mais dois anos. Mas, para isso, é preciso que o cálculo da renda de cada integrante da família seja de, no máximo, meio salário mínimo, atualmente R$ 660.
Assim, o governo federal visa evitar que a transferência de renda promovida pelo programa assistencial seja imediatamente cancelado assim que a família passe a arrecadar um pouco mais mensalmente, garantindo mais segurança aos beneficiários do programa.
Em resumo, com essa nova regra, as famílias podem buscar fontes de renda mais estáveis e duradouras, sem necessariamente perder o apoio do Bolsa Família durante a transição.

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