Bolsa segue mau humor externo e tem queda

A Bolsa acompanha o mau humor externo e opera em baixa. O movimento é atribuído a decisão do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, de que não pretender renovar os programas de emergência do Federal Reserve (Fed, BC dos EUA). Às 16h00, o Ibovespa registrava queda de 0,63%, aos 105.999 pontos.

Mnuchin exigiu do Fed a devolução de cerca de US$ 450 bilhões que não foram usados para que o Congresso pudesse impulsionar a economia do país. A autoridade monetária não gostou da decisão e declinou do pedido informando que “prefere que o conjunto completo de instalações de emergências estabelecidas durante a pandemia do covid-19 continue a servir seu importante papel como barreira para a economia ainda pressionada, em 2021”. O presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, disse que está desapontado com a decisão de Mnuchin de suspender as linhas de empréstimos para à pandemia em 31 de dezembro.

Para azedar ainda mais o humor do investidor, após o prefeito de Nova York informar que as escolas seriam fechadas em razão do avanço da doença na cidade, hoje foi a vez do estado da Califórnia anunciar que decidiu impor um toque de recolher de 22h às 5h.

Por outro lado, para contrapor um pouco o mau humor, a farmacêutica Pfizer anunciou que pretende pedir aos órgãos reguladores dos EUA a aprovação do uso emergencial da vacina contra o covid-19 ainda hoje.

Por aqui, do lado corporativo, Petrobas e Vale recuam 0,46%% e 0,03%, cada. Os bancos também têm declínio. O Itaú perde 0,76%. Bradesco recua 0,97%, Banco do Brasil cai 1,14% e Santander, -2,58%.

Cielo sobe 2,65%, refletindo a aquisição de 8,56% da Multidisplay, para deter a totalidade da controlada.

A Ânima informou a compra da MedRoom, que consiste em uma startup de educação voltada para a graduação em medicina. A ação avança 2,99%%.

Em Nova York, o índice do Dow Jones caia 0,47%, aos 29.345 pontos e o Nasdaq subia 015%, aos 11.922 pontos.