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Bolsa supera os 130 mil pontos e bate recorde após decisão do Fed

Trata-se do Ibovespa.

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Impulsionada pela perspectiva de redução das taxas de juros nos Estados Unidos e no Brasil, a bolsa de valores atingiu um novo recorde, ultrapassando os 130 mil pontos. O índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia com 130.842 pontos, registrando um aumento de 1,06%. Apesar da euforia internacional, o dólar comercial teve uma leve queda, encerrando o dia a R$ 4,914, após o Congresso derrubar o veto à desoneração da folha de pagamentos.

De acordo com agências que acompanham o mercado de capitais, apesar de uma breve perda de fôlego durante a tarde, o mercado acionário recuperou o ritmo no final das negociações, acumulando um ganho de 2,76% em dezembro. Enquanto isso, o dólar norte-americano atingiu R$ 4,87, seu valor mínimo do dia por volta das 11h50, mas a derrubada do veto à desoneração da folha gerou alguma cautela entre os investidores, preocupados com o impacto fiscal da medida.

Mercado financeiro global

O mercado financeiro global experimentou um dia de otimismo após o Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos Estados Unidos, decidir não alterar as taxas de juros da maior economia do mundo e sinalizar a intenção de cortar 0,75 ponto percentual ao longo de 2024. Essa perspectiva de taxas mais baixas em economias desenvolvidas favorece a entrada de capitais estrangeiros em países emergentes, incluindo o Brasil.

Apesar do corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic anunciado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central brasileiro, que não teve impacto significativo no mercado de câmbio, os investidores foram animados pela intenção da autoridade monetária de manter o ritmo de reduções nos primeiros meses de 2024.

O único ponto negativo no mercado financeiro foi a derrubada do veto à desoneração da folha de pagamentos pelo Congresso. Mesmo com a promessa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de questionar a constitucionalidade do projeto no Supremo Tribunal Federal (STF) e apresentar uma proposta alternativa sem impacto fiscal, os investidores permaneceram cautelosos. Segundo o Ministério da Fazenda, a medida pode resultar em uma perda de arrecadação de R$ 25 bilhões para a Previdência Social em 2024. Deste montante, cerca de R$ 14 bilhões correspondem à prorrogação da desoneração da folha para 17 setores da economia até o final de 2027, e R$ 11 bilhões referem-se à redução da alíquota da contribuição para a Previdência paga pelas prefeituras.

(Com Reuters e Agência Brasil).

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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