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Bolsas asiáticas ‘tombam’, com maior aversão ao risco devido à guerra

Nipônico Nikkei cai 1,9%; sul-coreano Kospi recua 1,90% e chinês Shangai Composto perde 1,74%

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Como reflexo do crescimento da aversão ao risco no planeta – por conta do agravamento do conflito no Oriente Médio – e do avanço do rendimento dos Treasuries (papéis do Tesouro dos EUA), as bolsas asiáticas apuraram forte queda, na sessão desta quinta-feira (19).

Em decorrência da queda das ações dos setores eletrônico e farmacêutico (Tokyo Electron e Daiichi Sankyo perderam 4,7% e 7,0%, respectivamente), o índice nipônico Nikkei recuou 1,91% a 31.430,62 pontos, enquanto aumentam as preocupações com relação à possibilidade de elevação dos custos de energia e dos empréstimos. Nível mais alto, desde julho de 2013, o rendimento dos títulos do governo japonês subiu 3,5 pontos base, para 0,840%.

Na avaliação de analistas do IG, “é a guerra em curso no Oriente Médio e os receios da sua propagação, juntamente com o aumento dos rendimentos dos títulos públicos e os comentários da Federal Reserve (Fed) sobre ‘manter os juros altos por mais tempo’ que realmente provocaram as perdas nas ações”, ao acrescentarem que “o presidente do Fed, Jerome Powell, deve falar mais tarde e, se reiterar que as taxas de juros podem subir novamente, se necessário, isso pesará ainda mais sobre as ações”.

Ao mesmo tempo, o sul-coreano Kospi retrocedeu 1,90% para 2.415,80 pontos, ao passo que o Banco da Coreia (BoK) reiterou as mesmas taxas de juros, pela sexta vez consecutiva ontem (18), devido à desaceleração da economia local. Além disso, membros do conselho monetário do BoK deixaram aberta a margem para novas altas dos juros, tendo em vista conter a inflação. Uma das principais companhias do país insular, a fabricante de baterias EV LG Energy Solution caiu 2,7%, ao passo que o fornecedor de materiais para baterias Posco Future M perdeu 4,8%, e os fabricantes de chips de memória Samsung Electronics e SK Hynix caíram 1,4% e 3,3%, respectivamente.

Ao despencar 1,74% a 3.005,39 pontos, o índice de referência Xangai Composto refletiu as dificuldades do setor imobiliário chinês, um dos principais obstáculos à recuperação econômica do gigante asiático, acentuou o estrategista-chefe de câmbio asiático do Mizuho Bank, Ken Cheung.

Outra informação relevante foi dada pelo Escritório Nacional de Estatística da China, segundo o qual os preços médios de novas casas em 70 cidades chinesas caíram 0,3% em setembro em relação a agosto, que já havia recuado 0,29% em agosto, conforme calculou o ianque “The Wall Street Journal”. Neste contexto, tiveram queda acentuada ações dos setores de consumo e de veículos, a exemplo do Kweichow Moutai (-5,7%); Wuliangye Yibin (-3,3%); BYD (-3,4%) e Great Wall Motor (-4,2%).

Já o Hang Seng, de Hong Kong, entrou em queda livre, ao perder 2,46%, a 17.295,89 pontos, em que o recuo de todos os setores foi ‘puxado’ pelas ações de consumo e de tecnologia, com destaque para Baidu e JD. (-5,3% e -5,45%, respectivamente); Li Ning (-5,1%). Em contrapartida, apresentaram valorização, a Sunny Optical Technology (+8,7%), e a Lenovo (+6,3%).

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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