Ações, Units e ETF's
Bolsas mundiais em alta; crise imobiliária chinesa e precatórios pautam Ibovespa de quarta
Menor temor sobre poder viral de variante laboratorial cede á recuperação de bolsas internacionais
Num viés de forte alta, com as bolsas mundiais refletindo o ‘alívio’ com o menor poder de contaminação da variante viral ‘ômicron’, os mercados fazem projeções sobre o timing (época) do aperto monetário a ser aplicado pelos bancos centrais, face ao avanço da inflação pelo globo. No paralelo, tensões geopolíticas, como a protagonizada pela Rússia e a vizinha Ucrânia, também preocupam, ainda mais quando o presidente ianque, Joe Biden, ameaçou com ‘medidas fortes’ (ação militar), caso o conflito se agrave.
‘Tio Sam ganha fôlego’ – Com as contas desajustadas, o governo estadunidense ganhou ‘fôlego’, após a permissão dada pela Câmara de lá, para elevação do teto de sua dívida, o que evitou a paralisação da máquina pública do país. Qualquer semelhança com o governo tupiniquim, do boquirroto de plantão, é mera coincidência.
Compulsórios caem – O menor temor viral também beneficia as bolsas asiáticas, que fecharam todas no positivo, com destaque para a redução, pelo banco central chinês, dos depósitos compulsórios exigidos dos bancos, como medida emergencial para conter a avalanche de dívidas mobiliárias no país.
Inadimplência persiste – Apesar de distensionar os mercados, a iniciativa de Pequim está longe de resolver a crise no setor, uma vez que as gigantes incorporadoras China Evergrande Group e Kaisa Group Holdings, deixaram, sem previsão, de pagar seus débitos de curto prazo. Ainda no continente, outra notícia negativa é o recuo de 3,6% do PIB japonês no terceiro trimestre do ano (3T21), em comparação com igual período de 2020 (3T20).
Realização de ganhos – Depois da tempestade viral, a bonança da realização de ganhos explica a queda generalizada das bolsas europeias, enquanto o poder na Alemanha fica mais à esquerda, com a eleição do socialista Olaf Scholz, cujo mandato encerra o de 16 anos da icônica Ângela Merkel.
Hora da Selic – Na terra de pindorama – em que o EWZ, principal ETF (fundo de índice) de ações das empresas brasileiras negociadas nas bolsas ianques (ADRs), sobe 1,46% – a atenção total do mercado é com a divulgação da taxa básica de juros (Selic) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) – às 18h30, após o fechamento do mercado – que deverá passar de 7,75% para 9,25%, segundo projeções de analistas.
‘Pontos em comum’ – Ao mesmo tempo, a expectativa é quanto à promulgação ‘dos pontos em comum’ da PEC dos Precatórios, nessa quarta (8), com as alterações de Senado e Câmara ‘apensadas’ (adicionadas) a um texto paralelo, para análise na próxima terça-feira (14), pelos senadores.
Terceira queda – Por enquanto, a principal informação macroeconômica dá conta do recuo de 0,1% das vendas do varejo em outubro, em relação ao mês anterior (série de ajuste sazonal), segundo pesquisa mensal de comércio (PMC), do IBGE. Essa é a terceira queda seguida do índice, o que confirma o estado de ‘recessão técnica’ da economia brasileira. No confronto com outubro de 2020, a queda é monumental (7,1%) contra uma previsão de -5,6%, da agência britânica Reuters.
Publicações na ‘lanterna’ – De acordo com a PMC, as maiores perdas se referem ao ramo de publicações (livros, jornais, revistas e papelaria), com recuo de 1,1%, mas também em áreas diversas, como combustíveis, lubrificantes, hipermercados, supermercados, tecidos, vestuário e calçados.
Dois dígitos, também – Ao mesmo tempo, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) registrou avanço de 1,18% do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) na primeira quadrissemana de dezembro, acumulando alta de 10,01%, no acumulado de 12 meses, superior, portanto, aos 9,89% de novembro último. No início da tarde, o BC divulga o fluxo cambial da semana.
Petróleo cai e minério sobe – No campo das commodities, a Agência Internacional de Energia (AIE) divulga dados sobre estoques semanais de petróleo – com previsão de recuo de 1,885 milhão de barris, segundo a consultoria Refinitiv – cuja cotação recua hoje (8), enquanto o minério de ferro permanece em ascensão, turbinado pela reação econômica da China, maior fabricante mundial de aço.
Principais indicadores
Estados Unidos (futuro)
Dow Jones, +0,17%.
S&P 500, +0,25%.
Nasdaq, +0,36%.
Ásia
Nikkei (Japão), +1,42% (fechado)
Shanghai SE (China), +1,18% (fechado)
Hang Seng Index (Hong Kong), +0,06% (fechado)
Kospi (Coreia do Sul), +0,34% (fechado).
Europa
FTSE 100 (Reino Unido), +0,37%.
Dax (Alemanha), -0,23%.
CAC 40 (França), -0,15%.
FTSE MIB (Itália), -0,43%.
Commodities
Petróleo WTI, +0,07%, a US$ 72,12 o barril.
Petróleo Brent, +0,11%, a US$ 75,52 o barril.
Minério de ferro, +1,46%, a 658,50 iuanes ou US$ 103,69 (Bolsa de Dalian – China).
Bitcoin, -1,64% a US$ 50.430,71.
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