Conecte-se conosco

Economia

Brasil abre 131,8 mil vagas em maio; veja quem mais emprega

Dados do Novo Caged.

Publicado

em

O Brasil encerrou o mês de maio com um saldo positivo de 131.811 empregos com carteira assinada, resultado de 2.116.326 admissões e 1.984.515 desligamentos, conforme divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego através do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). Esse saldo é inferior ao registrado em maio de 2023, quando foram contabilizados 155.123 novos postos de trabalho.

As enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em maio, impactando todos os setores econômicos do estado, também afetaram a geração de empregos. O estado registrou uma queda de 22.180 empregos, com 358 municípios apresentando saldo negativo na criação de postos de trabalho. A indústria teve 6.856 demissões, o comércio 5.520, a agropecuária 4.318, e o setor de serviços perdeu 4.226 empregos.

“Nós vamos monitorar o Rio Grande do Sul com grande preocupação e acredito que, com o início das obras de reconstrução, seja de habitações ou de equipamentos públicos, a economia do estado deve se recuperar e apresentar números positivos possivelmente a partir de agosto”, afirmou o ministro Luiz Marinho.

Brasil abre vagas

Em nível nacional, todos os cinco grandes setores da economia registraram saldo positivo em maio. O setor de serviços liderou com 69.309 novos postos de trabalho, seguido pela agropecuária com 19.836, construção com 18.149, indústria com 18.145 e comércio com 6.375.

O estoque total de vínculos celetistas ativos atingiu 46.606.230 em maio, representando um aumento de 0,28% em relação ao mês anterior. No acumulado do ano (janeiro a maio de 2024), o saldo foi de 1.088.955 empregos, resultado de 11.038.628 admissões e 9.949.673 desligamentos. Nos últimos 12 meses (junho de 2023 a maio de 2024), o saldo foi de 1.674.775 empregos, com 24.292.000 admissões e 22.617.225 desligamentos.

Indústria Brasileira

O setor de fabricação de alimentos lidera em número de pessoas empregadas na indústria brasileira, representando 22,8% do total de 8,3 milhões de trabalhadores na indústria em 2022, segundo dados da Pesquisa Industrial Anual (PIA) Empresa, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Outros segmentos significativos incluem a indústria de confecção de artigos do vestuário e acessórios, com 7%, e a fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos, com 5,9%. Em 2022, havia 346,1 mil empresas industriais com pelo menos um funcionário, empregando 8,3 milhões de pessoas e gerando uma receita líquida de vendas de R$ 6,7 trilhões. Dessas empresas, 97,3% estavam nas indústrias de transformação, enquanto 2,5% pertenciam às indústrias extrativas.

Salário

Em 2022, o salário médio pago na indústria foi de 3,1 salários mínimos, uma redução de 0,3 salário mínimo em comparação a 2013. Esse decréscimo refletiu a queda nos salários médios tanto nas indústrias extrativas, de 6,3 para 5,2 salários mínimos, quanto nas indústrias de transformação, de 3,3 para 3,0 salários mínimos no mesmo período.

Produto

A Pesquisa Industrial Anual – Produto (PIA-Produto) do IBGE revelou que, em 2022, cerca de 3.400 produtos e serviços industriais foram pesquisados em aproximadamente 39,8 mil unidades locais industriais de mais de 33,1 mil empresas. O produto com a maior receita líquida de vendas na indústria brasileira foi o óleo bruto de petróleo, com receita de R$ 274,5 bilhões e uma participação de 5,3% do total da receita líquida industrial nacional.

Os dez principais produtos industriais, incluindo óleo diesel, minérios de ferro, carnes bovinas, adubos e fertilizantes, gasolina automotiva, tortas de soja, etanol, óleos combustíveis e automóveis, concentraram 23,4% do valor das vendas em 2022, uma participação superior à observada em 2021, que foi de 22,9%.

(Com Agência Brasil).

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

Publicidade

MAIS ACESSADAS