Brasil é foco de ataques cibernéticos bancários na América Latina

Na última semana, um relatório da Kaspersky revelou que o Brasil é o país mais visado por ataques cibernéticos bancários na América Latina. Com 50% das infecções da região concentradas no território brasileiro, o cenário é alarmante.

O aumento de 87% nas tentativas de abordagens em apenas um ano destaca a urgente necessidade de medidas preventivas mais eficazes.

De julho de 2023 a julho de 2024, o país sofreu mais de 1,6 milhão de ataques, o que representa uma média de 4.616 tentativas diárias.

O malware mais perigoso no Brasil é o Trojan-Banker.Win32.Banbra, que compromete transações financeiras e redireciona dinheiro das vítimas para contas de criminosos.

Esse tipo de ameaça representa um risco significativo para a segurança financeira dos usuários.

Padrões de ataque e repercussão na América Latina

Considerando todos os países da América Latina, outro trojan, o Trojan-Banker.Win32.Grandoreiro, é o mais frequente, com quase 17% das ocorrências.

Apesar de operações policiais em março de 2024 terem capturado cinco responsáveis pelo Grandoreiro, ele persiste com novas versões. O modelo “malware como serviço” torna sua disseminação mais rápida e desafiadora de conter.

Medidas de proteção

O diretor da Kaspersky na América Latina, Fabio Assolini, enfatiza a necessidade de vigilância e práticas seguras por usuários e instituições financeiras.

Suas principais recomendações são não clicar em links suspeitos e manter o software atualizado. Além disso, usar senhas diferentes para cada conta é essencial para melhorar a segurança online.

• Evite clicar em links e anexos de e-mails suspeitos.
• Mantenha seu software sempre atualizado.
• Use senhas distintas para cada conta.
• Informe-se sobre práticas de cibercriminosos é crucial.

O Brasil enfrenta um desafio significativo com o aumento dos cibercrimes bancários. No entanto, ao adotar práticas de segurança e aumentar a conscientização sobre os riscos, é possível mitigar o impacto desses ataques.

A colaboração entre usuários, instituições financeiras e autoridades é primordial para fortalecer a defesa contra essas ameaças em constante evolução.