Economia
Brasil está engajado em formar e requalificar 14 mi de profissionais
Demanda da indústria para os próximos três anos.
O Brasil precisará formar 2,2 milhões de novos profissionais e requalificar 11,8 milhões de trabalhadores que já estão no mercado entre 2025 e 2027, totalizando 14 milhões de profissionais, para atender à demanda da indústria nos próximos três anos. A projeção, feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), considera o crescimento da economia e do mercado de trabalho.
De acordo com o Mapa do Trabalho Industrial, as áreas com maior demanda por qualificação incluem logística e transporte, construção, operação industrial, manutenção e reparação, e metalmecânica.
Os 2,2 milhões de novos trabalhadores serão necessários para acompanhar o ritmo de criação de empregos e substituir aqueles que deixarão o mercado formal. Já os 11,8 milhões que estão atualmente empregados precisarão passar por treinamentos para atualizar suas competências nas funções que desempenham, uma demanda não apenas da indústria, mas de outros setores no Brasil.
O estudo destaca que esses trabalhadores precisarão adquirir novas habilidades, como hard skills (conhecimento técnico em máquinas, equipamentos e softwares), soft skills (competências comportamentais como pensamento crítico, inteligência emocional e criatividade), além de ações voltadas para a saúde e segurança no trabalho.
Formar e requalificar profissionais
O mercado de trabalho brasileiro atingiu o recorde de população ocupada desde o início da série histórica, em 2012. De acordo com o Boletim de Mercado de Trabalho do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o número de pessoas na força de trabalho e de trabalhadores ocupados alcançou o nível mais alto registrado até hoje.
Segundo a publicação do dia 9 de outubro, o Brasil conta com mais de 109,4 milhões de pessoas disponíveis para trabalhar, das quais 102,5 milhões estão ocupadas, o que indica que uma parcela significativa da população ativa está empregada.
Em relação ao emprego formal, houve um aumento de 4% no segundo trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023, com mais de 1,7 milhão de novas vagas com carteira assinada. Esse crescimento foi impulsionado principalmente pelos setores de transporte, informática e serviços pessoais, enquanto áreas como serviços domésticos, agropecuária e utilidade pública apresentaram redução na criação de empregos.
Além disso, a taxa de desemprego caiu para 6,9%, a menor desde o final de 2014. O aumento da renda também foi significativo, com uma alta de 5,8%, elevando o rendimento médio dos brasileiros para R$ 3.214 no segundo trimestre de 2024. A massa salarial totalizou R$ 322 bilhões, um aumento de R$ 27 bilhões em relação ao trimestre anterior, representando um crescimento de quase 10%.

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