Política
Brasil formaliza acordo com a Bolívia em benefício de Jirau
Aumento de 750 megawatts.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinou ontem acordos com a Bolívia para a interconexão dos sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica e a modificação da operação da hidrelétrica de Jirau, estabelecendo a cota de 90 metros.
Essa mudança no Rio Madeira permitirá um aumento de 750 megawatts (MW) na produção de energia da hidrelétrica Jirau. As assinaturas dos acordos ocorreram em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, com a presença do presidente Lula.
Além disso, foi assinado um aditivo a um memorando de 2007 entre o Ministério de Minas e Energia (MME) e o Ministério de Hidrocarbonetos da Bolívia para a integração energética entre os dois países, utilizando a infraestrutura existente de dutos para o transporte de gás natural.
Jirau
A Hidrelétrica de Jirau é uma usina localizada no Rio Madeira, em Rondônia, Brasil. É uma das maiores hidrelétricas do país, com uma capacidade instalada de 3.750 megawatts (MW). A construção da usina foi parte do complexo hidrelétrico do Rio Madeira, que também inclui a usina de Santo Antônio.
Jirau utiliza um modelo de turbinas bulbo, que são mais eficientes em rios de grande vazão e baixa queda, como o Madeira. A usina desempenha um papel crucial na geração de energia elétrica para a região Norte do Brasil e no reforço da matriz energética nacional.
Petrobras
A presidente da Petrobras (PETR3; PETR4), Magda Chambriard, expressou ontem o interesse da empresa em aumentar a produção de gás na Bolívia e ampliar o volume de importação do insumo para o Brasil. “Atualmente, o mercado consumidor brasileiro demanda 50 milhões de metros cúbicos (m³) de gás natural por dia. Acreditamos que esse mercado pode triplicar, alcançando 150 milhões de m³ diários. Esse gás será utilizado como insumo para a indústria petroquímica e para a produção de fertilizantes. A condição é que consigamos trazer o gás para o Brasil a preços acessíveis”, afirmou.
Segundo Magda, o gás natural desempenha um papel essencial na integração energética da América do Sul. “Apostamos muito nessa sinergia entre Brasil, Bolívia e também a Argentina, países interligados pelo gasoduto”, destacou.
A presidente da Petrobras também abordou as perspectivas de aumento da produção no país vizinho. A Petrobras, que já foi responsável por 60% da produção de gás natural na Bolívia, atualmente opera 25% do total produzido no país. “Olhamos para o futuro e vemos oportunidades a serem desenvolvidas pela Petrobras ou em parcerias que merecem nosso investimento”, explicou.
Magda Chambriard discursou no Foro Empresarial Bolívia – Brasil, realizado em Santa Cruz de La Sierra, que contou com a presença dos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Bolívia, Alberto Arce.

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