Brasil se torna a 9ª economia global

O Brasil ascende duas posições e alcança o nono lugar entre as maiores economias do mundo em 2023, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

O PIB nominal do país neste ano é estimado em US$ 2,13 trilhões, evidenciando um crescimento previsto de 3,1%, conforme anunciado pelo FMI ontem.

Levantamento da Agência Brasil, em comparação com o ano anterior, aponta que o Brasil subiu da 11ª para a nona posição no ranking econômico global. O FMI sugere que até 2026, o país poderá avançar ainda mais, conquistando o oitavo lugar com um PIB estimado em US$ 2,476 trilhões.

Essas projeções foram reveladas no relatório Perspectiva Econômica Mundial, divulgado em outubro. À época, o FMI ajustou sua estimativa de crescimento para o PIB brasileiro em 2023 para 3,1%, superando a previsão anterior de 2,1%.

Brasil

As três principais economias globais em 2023, segundo o FMI, continuam sendo os Estados Unidos, a China e a Alemanha.

A instituição aponta uma desaceleração econômica global neste ano, com um crescimento estimado de 3%, em comparação com os 3,5% registrados em 2022. Para 2024, prevê-se uma expansão global de 2,9%.

Quanto ao Brasil, o FMI projeta um crescimento de 1,5% no próximo ano, uma estimativa que diverge das previsões de outras entidades.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sugere uma expansão de 1,8% para a economia brasileira em 2024, enquanto o Ministério da Fazenda estima um crescimento de 2,2%.

O ranking das dez maiores economias do mundo em 2023, segundo as projeções do FMI, é o seguinte:

• Estados Unidos – US$ 26,95 trilhões
• China – US$ 17,7 trilhões
• Alemanha – US$ 4,43 trilhões
• Japão – US$ 4,23 trilhões
• Índia – US$ 3,73 trilhões
• Reino Unido – US$ 3,33 trilhões
• França – US$ 3,05 trilhões
• Itália – US$ 2,19 trilhões
• Brasil – US$ 2,13 trilhões
• Canadá – US$ 2,12 trilhões

A notícia gerou repercussões nas redes sociais, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva brincando sobre a sorte de alcançar tal posição.

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, também celebrou a conquista, afirmando que o Brasil está “de volta ao top 10”.