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Braskem negocia indenização com capital das Alagoas
A empresa explorava sal-gema na cidade.
A petroquímica Braskem (BRKM5) negocia com a prefeitura de Maceó, em Alagoas, indenizações referentes ao afundamento de solo em bairros da capital.
Entretanto, a companhia nega uma indenização específica de R$ 1,7 bilhão noticiada pela imprensa segmentada. Este seria, conforme noticiado, um pagamento adicional.
A empresa explorava sal-gema na cidade. O elemento é cloreto de sódio, acompanhado de cloreto de potássio e de cloreto de magnésio, encontrado em jazidas na superfície terrestre.
“A companhia tem avançado nas tratativas com entes públicos, incluindo o Município de Maceió, a respeito de pleitos indenizatórios, e que podem resultar em eventual acordo entre as partes”, afirma a empresa, elencando que “até o momento, nenhum acordo foi assinado e que tais termos e condições deverão ainda ser submetidos à aprovação dos seus órgãos de governança e de demais contrapartes envolvidas”.
Braskem (BRKM5): à venda
Vale lembrar que a Braskem é uma companhia detida pela Novonor e Petrobras (PETR3; PETR4) e que está à venda por parte da ex-Odebrecht.
A Unipar Carbocloro (UNIP6) é supostamente a empresa cuja proposta está mais perto de ser aceita pela Novonor que, inclusive, convidou a empresa para uma due diligence.
Levantamento do Valor Econômico aponta que os bancos credores da Novonor não estão alinhados a respeito de conceder exclusividade nas negociações de venda à Unipar.
Conforme o jornal, há um alinhamento para discutir a proposta da Unipar e a do Apollo/Adnoc. Os credores avaliam que a capacidade de alavancagem da Unipar no longo prazo para fazer consolidação no setor petroquímico é menor do que a da gestora norte-americana em conjunto com a empresa árabe.
Mais cedo, o banco de investimentos JPMorgan divulgou relatório encaminhado ao mercado afirmando que reduziu a recomendação de BRKM5 de overweigh (equivalente a compra) para neutra. De igual modo, o preço-alvo da ação foi de R$ 30 para R$ 28,50, e o ADR foi de US$ 11,50 para US$ 11.
“A maior preocupação do banco é com a projeção dos spreads e o preço de seus produtos, e em que parte do ciclo se está atualmente”, disse.
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