Economia
Brics discutem regulamentação da Inteligência Artificial
Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
O Brics está estudando medidas conjuntas para regulamentar a Inteligência Artificial (IA) e mitigar seus impactos no mercado de trabalho. Durante reuniões realizadas dias 12 e 13, representantes dos dez países que compõem o bloco debateram propostas para um uso ético da tecnologia e formas de proteção social para trabalhadores afetados pela automação.
O grupo de trabalho (GT) responsável pelo tema reúne Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos. Entre as principais preocupações estão a criação de políticas para apoiar profissionais que perderem seus empregos e o incentivo à capacitação de jovens e idosos para que possam se adaptar às novas exigências do mercado.
A coordenadora do GT sobre Emprego do Brics, Maíra Lacerda, afirmou que o bloco está avançando na construção de consensos, que serão consolidados em um documento a ser assinado pelos ministros do Trabalho dos países-membros no dia 25 de abril, em Brasília.
“Cada país já está desenvolvendo regulamentações locais, mas estamos caminhando para uma abordagem coletiva dentro do bloco”, disse Maíra, que também atua como assessora de Relações Internacionais do Ministério do Trabalho e Emprego. Segundo ela, a IA não é vista como uma ameaça, mas precisa ser utilizada de forma ética para evitar desigualdades.
As discussões foram divididas em quatro eixos principais: impacto da IA no mercado de trabalho, transformação digital para novos setores, desenvolvimento de políticas de proteção social e estímulo ao aprendizado contínuo para trabalhadores de diferentes faixas etárias.
Cooperação internacional e implementação
A expectativa é que a colaboração entre os países resulte em iniciativas concretas, incluindo a troca de conhecimento e tecnologia. “Todos destacam a necessidade de cooperação e de um esforço conjunto para lidar com os desafios da IA. Havendo vontade política, as possibilidades são amplas”, afirmou Maíra.
Uma das estratégias em estudo é a possibilidade de os países incorporarem internamente, em suas legislações, pontos acordados no documento final. A medida visa evitar retrocessos em caso de mudanças de governo nos países-membros. No entanto, a decisão sobre a adoção dessas diretrizes caberá a cada nação individualmente.
Com o avanço das negociações, o Brics busca se posicionar como um bloco que não apenas acompanha as transformações tecnológicas, mas também estabelece diretrizes para garantir que a inteligência artificial seja utilizada de forma justa e responsável no cenário global.
(Com Agência Brasil).

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