Economia
Cada vez mais tecnológicos, meios de pagamento no Brasil passam por mudanças
Além do Pix, sistema de pagamento do Banco Central, algumas instituições já utilizam de outras tecnologias, como o reconhecimento facial.
Diante do cenário de pandemia, os meios de pagamento estão passando por muitas mudanças. Por exemplo, o lançamento do Pix, sistema do Banco Central que deve estar disponível em novembro. No Brasil, as soluções para pagamentos P2P (entre pessoas) e P2M (entre pessoas e empresas) foram as mais impactadas.
Segundo pesquisa da Febraban de Tecnologia Bancária 2020, divulgada em junho, o percentual de transações realizadas por pessoas físicas em canais digitais aumentou 19%. Por outro lado, o uso de caixas eletrônicos caiu em 19%. A pesquisa avaliou os meses de janeiro e abril deste ano.
O Asaas, conta digital para empreendedores, teve alta de 38% de clientes autônomos durante a pandemia. A fintech está cadastrada para utilizar o Pix em sua plataforma. Piero Contezini, CEO da instituição, afirmou que, com a vinda da Covid-19, as pessoas tiveram que buscar ferramentas online para aumentar as vendas. “Acredito que o PIX será mais um reforço para esse público, principalmente para os desbancarizados, que poderão fazer pagamentos e transferências com tarifas mais baixas. Esta facilidade ampliará sua competitividade no mercado”.
Nesse sentido, Guilherme Verdasca, CEO da Transfeera, explicou que “a automação para o mercado financeiro já era uma tendência, o momento atual acelerou este movimento. Quem não investia em tecnologia na área de finanças, precisou correr atrás”.
Uma das soluções encontradas pelas instituições financeiras foi a adoção do sistema de reconhecimento facial nas transações. Esse tipo de tecnologia é capaz de atender aos novos requisitos de saúde e segurança impostos pelos órgãos de saúde, visto que não exige toque.
A startup Payface usa desta inovação para conectar o rosto de cada usuário com o meio de pagamento associado. Dessa forma, o cliente não precisa utilizar o cartão para fazer a compra, o procedimento envolve apenas mostrar o rosto. Eládio Isoppo, CEO da Payface, disse que “a experiência de pagamento ainda é algo dissociado da jornada do consumidor. Ele vai em uma loja ou restaurante e muitas vezes demora mais para pagar do que para usufruir do serviço oferecido. Queremos mudar isso”.

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