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Caixa Econômica: PF prende estelionatários

Instituição é um banco público.

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A Polícia Federal, em colaboração com a Polícia Rodoviária Federal, desmantelou uma organização criminosa especializada em fraudes contra a Caixa Econômica Federal utilizando documentos digitais falsificados. A operação foi realizada na última sexta-feira (30). De acordo com a Polícia Federal, o grupo atuava de maneira altamente organizada e sofisticada, explorando vulnerabilidades no sistema financeiro digital para obter lucros ilícitos.

Durante a operação, oito homens e cinco mulheres foram presos em flagrante em Santana do Livramento e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Eles foram autuados pelos crimes de estelionato majorado, falsificação de documentos, uso de documento falso e associação criminosa.

As investigações apontaram que a quadrilha iniciava suas atividades obtendo ilegalmente informações pessoais de terceiros. Esses dados eram adquiridos por meio de phishing, compra em mercados ilegais e, em alguns casos, pela invasão de sistemas de empresas que armazenam essas informações.

Caixa Econômica

Com esses dados em mãos, os suspeitos utilizavam ferramentas avançadas de edição gráfica para criar documentos digitais falsos, com um nível de qualidade que dificultava a detecção da fraude pelas instituições financeiras.

Com os documentos falsificados, os criminosos se passavam pelas vítimas e realizavam saques em espécie nas contas alheias. As atividades criminosas resultaram em prejuízos significativos tanto para a instituição financeira quanto para as vítimas que tiveram seus dados comprometidos.

Crime

Estelionato é um crime que consiste em obter vantagem ilícita, induzindo ou mantendo alguém em erro por meio de fraude, causando prejuízo a outrem. Trata-se de uma forma de engano, na qual o autor utiliza artifícios ou mentiras para ludibriar a vítima e, assim, obter benefícios financeiros ou outros tipos de vantagens indevidas. No Brasil, o estelionato é tipificado no Código Penal, e a pena para quem o pratica pode variar conforme as circunstâncias do crime.

(Com Agência Brasil).

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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