Campos do pré-sal batem novo recorde de produção no mês de fevereiro

Ao atingirem o maior patamar de participação na produção nacional já registrado (78,1%), os campos do pré-sal bateram novo recorde em fevereiro último, ao produzirem 2,566 milhões de barris diários (bbl/d) de petróleo e 111,55 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) de gás natural por meio de 136 poços, o que representou acréscimo de 3,2% ante janeiro deste ano e de 15%, no comparativo anual.

Também no mesmo mês citado, a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP)  informou que a produção nacional chegou a 4,183 barris de óleo equivalente por dia (boe/d), dos quais 3,262 milhões de bbl/d e 146,540 milhões de m³/d de gás natural, superando o recorde alcançado em outubro em outubro de 2022, que apresentou produção de 4,180 milhões de boe/d.

No que se refere ao petróleo, a produção deste caiu 0,4%, na passagem de janeiro para fevereiro, mas elevação de 11,8%, no comparativo anual. Já no gás natural, a produção cresceu 2,3% ante janeiro e 10%, em relação a fevereiro de 2022.

De acordo com a autarquia, o aproveitamento do gás natural atingiu 97,4%, mediante a disponibilização de 49,40 milhões de m³/d e a queima foi de 3,81 milhões de m³/d – recuo de 8,1% em relação ao mês anterior, mas alta de 25,4%, no comparativo anual.

Em proporção, os campos marítimos responderam por 97,9% do petróleo e 87,1% do gás natural, ao passo que os campos operados pela Petrobras (sozinha ou em consórcio com outras empresas) foram responsáveis por 92,25% do total produzido – com origem em 5.381 poços, sendo 496 marítimos e 4.885 terrestres.

No ranking dos campos, o de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, apresentou a maior produção de petróleo e gás, de 824,5 mil bbl/d e 38,81 milhões de m³/d, respectivamente.

A instalação que liderou a produção de petróleo e gás foi a FPSO [unidade de processamento de petróleo e gás] Guanabara, ao produzir 178,776 mil bbl/d de petróleo e 11,45 milhões de m3/d de gás natural, pela jazida compartilhada de Mero.