Carnaval foi cancelado? Veja lista de cidades que NÃO terão a festa

Em um movimento que reflete as prioridades governamentais das regiões de Sorocaba e Jundiaí, diversas prefeituras anunciaram que não vão financiar as festividades de Carnaval em 2025.

Embora os eventos privados sejam permitidos, blocos de rua não contarão com apoio financeiro público. Essa decisão é vista como uma resposta à necessidade de canalizar recursos para setores críticos, como saúde e educação, ou dívidas municipais.

A seguir, veja os municípios brasileiros que passam pela mesma situação.

Carnaval é uma festa popular em todo o Brasil, mas nem todas as prefeituras podem investir nas festividades – Imagem: reprodução/Luis Fernandes/Pexels

Iperó

A prefeitura de Iperó afirma que não haverá festividades financiadas por ela em 2025. A cidade opta por manter a tradição de não investir em eventos carnavalescos e priorizar outras áreas municipais.

Itupeva

Já em Itupeva, a decisão de não promover o Carnaval pelo setor público não é novidade. Nos anos anteriores, o município seguiu o mesmo caminho e manteve o foco em outras prioridades governamentais.

Sorocaba

Sorocaba se destaca por reiterar que a alocação de recursos para o Carnaval não é viável diante das prioridades municipais. A prefeitura afirmou que está aberta a colaborar com eventos privados, dentro de suas funções, mas sem comprometer o orçamento público.

A administração municipal enfatiza também sua responsabilidade em direcionar verbas para áreas essenciais.

Salto

Em Salto, a prefeitura anunciou a suspensão tanto do Carnaval quanto da Paixão de Cristo. A decisão foi baseada em um panorama financeiro delicado, com dívidas que somam cerca de R$ 131 milhões.

Cortes de 30% a 40% no orçamento de todas as secretarias foram implementados.

Salto de Pirapora

Em Salto de Pirapora, a administração municipal também confirmou que o Carnaval não fará parte da programação cultural de 2025. A decisão integra uma gestão focada em alocar recursos de forma mais eficaz.

O cancelamento do Carnaval nas regiões de Sorocaba e Jundiaí ilustra um realinhamento de prioridades orçamentárias. Embora eventos privados ainda sejam possíveis, as prefeituras optaram por uma gestão financeira mais comedida.