Economia
Carro por assinatura engata a primeira e alcança evidência; mas será que vale a pena?
Trata-se de um serviço recente, muito parecido com os de streaming
O modelo de carro por assinatura começa a ganhar corpo no Brasil, atraindo interessados que, nas grandes capitais, ou cidades do entorno, estão preferindo abrir mão do automóvel próprio.
De acordo com a Revista Exame, uma das vantagens seria o fato de o cliente não se preocupar com documentação, revisões e seguro.
Trata-se de um serviço recente, muito parecido com os de streaming, onde o cliente assina um pacote e tem séries e filmes à disposição.
Analistas consultados pela revista explicam que esse tipo de locação, que vai de um a três anos e deixa nas mãos do consumidor só os gastos com combustível e multas, vai representar fatia importante dos negócios do setor.
Introduzido por locadoras, o serviço era tratado como aluguel de longo prazo, similar ao leasing. A partir de meados de 2020, as montadoras entraram no ramo e adotaram o termo assinatura por incluir no contrato a maior parte dos custos com o veículo, como seguro, manutenção e impostos.
Sete marcas – Audi, Caoa, Fiat, Jeep, Nissan, Renault e Volkswagen – lançaram programas. Assim como o serviço de streaming, que tem pacotes diferenciados, o preço da assinatura do carro depende do modelo, prazo de contrato (de um a três anos) e quilometragem mensal.
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Carro por assinatura
Entretanto, cabe perguntar se o serviço de carro por assinatura vale a pena? Não há uma resposta pronta, visto que ela está atrelada à relação custo-benefício do serviço.
Executivos entrevistados pela revista disseram que o interesse atual está ligado, em parte à pandemia, em razão da insegurança de pessoas que usam transporte público e carros de aplicativo.
Também tem o cliente que não quer imobilizar seu capital na compra e aquele que não tem condições de adquirir um automóvel à vista ou dar a entrada no financiamento, mas pode bancar a assinatura mensal.
O preferido
Ainda de acordo com a revista, o carro preferido dos assinantes da Renault é o Kwid Outsider, cujo contrato mensal varia de R$ 1,1 mil a R$ 1,44 mil. Em breve a empresa terá também o elétrico Zoe no programa. A vantagem entre assinar ou comprar é uma conta que envolve diversas variáveis (veja quadro).
Para Ricardo Bacellar, da KPMG no Brasil, o serviço de assinatura no País ainda passará por fase aprendizagem de montadoras e consumidores. “A oferta tem de ser sedutora o suficiente para atrair o cliente.”
Em sua visão, o que tem no mercado ainda não é muito atrativo para o comprador de carros mais baratos. Ele acredita, por outro lado, que a assinatura pode “abrir uma porteira para a retomada da produção”, pois é crescente o número de pessoas que não quer mais a posse do automóvel, e sim o uso. Ele também vê a modalidade como uma janela para maior introdução de carros elétricos no país.

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