Carteira assinada exclui membros do Auxílio Brasil?

O Auxílio Brasil veio como sucessor do Bolsa Família, um projeto do atual Governo que tem contemplado certa de 18,1 milhões de brasileiros.

Para que o benefício seja entregue de maneira correta às famílias, algumas regras são imprescindíveis para o remasse mensal do valor. Um dos requisitos principais é manter o Cadastro Único com a inscrição atualizada referente aos dados. A implicação de falta de informações ou dados que não correspondam a realidade são passíveis de cancelamento dos benefícios.

Carteira assinada exclui membros do Auxílio Brasil?

Mas entre essas regras que validam a família de receber o auxílio ou não, surge uma questão que caminha junto com a motivação desse benefício, a situação do desemprego.

O benefício contempla famílias com situação de pobreza e extrema pobreza, mas e aquelas que se encontram na margem do desemprego, sem a carteira assinada, caso um membro dessa família passe a ser contratado e tenha a carteira assinada, perde o benefício?

Para respondermos essa questão, primeiro é importante pontuar que o Auxílio Brasil foi desenvolvido aos moldes do Bolsa Família, então, existe sim a possibilidade da família ter um membro trabalhando com a carteira assinada e ainda ser contemplado com a ajuda do governo.

Entretanto, ainda que as duas situações possam convergir, existe um limite que segue as regras do programa, onde o beneficiário pode receber o auxílio pelo prazo de dois anos mesmo tendo carteira assinada.

Em base, o Auxílio Brasil e o Bolsa Família são praticamente iguais, com algumas alterações, por exemplo, no valor pago. Na situação da pessoa empregada com a carteira assinada, o benefício funciona como suporte de transição de carreira.

Mas, para que o programa continue contemplando a família, as regras ainda precisam ser seguidas, pois como já foi dito, são imprescindíveis para a validação da família no projeto.

Uma das regras que permite o auxílio com a carteira assinada é que a renda per capita não ultrapasse o valor de R$ 525. Desta forma, a renda familiar não deve ser duas vezes o valor que marca a linha da pobreza, que é de R$ 210 por pessoa.

Se a renda ultrapassar o valor estipulado para a categoria aceitável no programa, sua família terá o benefício cancelado, perdendo o repasse de R$ 400, que atualmente está em R$ 600 por conta da emenda constitucional aprovada no mês de julho, já que aumentou o valor do auxílio em R$ 200 até o mês de dezembro.

Por fim, ainda que tenha a carteira assinada ou seja dispensado das funções, faça a atualização do Cadastro Único para a garantia da permanência da família no programa.