Tecnologia
Carteira de identificação digital entra em vigor na Europa
Levantamento da Gartner.
A Gartner prevê que, até 2026, pelo menos 500 milhões de usuários de smartphones utilizarão regularmente declarações verificáveis armazenadas em suas carteiras de identificação digitais (DIW). Na Europa, já entrou em vigor, em maio, uma regulação de identidade digital que prevê a criação de uma carteira digital para uso em serviços online, permitindo aos usuários controlar quem tem acesso a seus dados e como são compartilhados.
Atualmente, muitas instituições utilizam a verificação de identidade (IDV), que combina uma foto de um documento de identificação com uma selfie. Segundo a Gartner, esses dois elementos garantem a confiabilidade da identidade de uma pessoa durante uma interação digital, na ausência de outras credenciais.
Contudo, os analistas destacam que, devido às limitações do modelo tradicional de IDV, novas soluções baseadas em identidade digital portátil (PDI) estão emergindo. O mercado de soluções PDI está em fase de amadurecimento, e espera-se que, nos próximos cinco anos, a demanda por verificação autônoma de identidade se reduza. De acordo com Akif Khan, vice-presidente analista da Gartner, o modelo atual de IDV, que exige repetidamente que o usuário forneça informações básicas como nome, data de nascimento e endereço, não é ideal para a era digital. Isso porque, em muitos casos, será necessário associar atributos adicionais, como qualificações acadêmicas, profissionais ou até dados de saúde.
Identificação digital
As soluções de identidade digital portátil prometem substituir a verificação de identidade repetitiva, oferecendo maior controle sobre a segurança e privacidade. Essas soluções permitem que o usuário comprove sua identidade uma vez junto a uma entidade confiável e armazene essa confirmação em uma carteira digital, seja em um modelo centralizado (controlado pela entidade emissora) ou descentralizado (armazenado no smartphone do usuário). O modelo descentralizado ainda oferece a possibilidade de utilizar credenciais verificáveis para fazer afirmações sem expor dados desnecessários, como provar a maioridade sem compartilhar a data de nascimento.
A Comissão Europeia, por meio do regulamento eIDAS, exigirá que todos os Estados-membros disponibilizem uma carteira de identificação digital para seus cidadãos até 2026. No entanto, já existem produtos no mercado que permitem às organizações adotarem a PDI em casos específicos, como no fluxo de trabalho de integração de funcionários ou em serviços de TI. Isso pode melhorar a segurança ao introduzir autenticação forte e, ao mesmo tempo, eliminar a necessidade de repetidas verificações de identidade, proporcionando uma experiência mais eficiente aos usuários.
(Com Agências Internacionais).

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