Fundos Imobiliários - FII's
Carteira de recebíveis e imóveis industriais são destaque de FIIs este ano
Selic em ascensão deve garantir rentabilidade e proventos por parte dos fundos imobiliários
Carteiras com foco em recebíveis e em imóveis industriais (que se mostraram mais resilientes durante a pandemia), estão entre os destaques de desempenho dos fundos de investimentos imobiliários (FIIs) este ano e que oferecem boa perspectiva de distribuição de proventos em 2022, em que a taxa básica de juros (Selic) deverá estar elevada.
Distribuição de proventos – Essa é uma das principais conclusões do estudo realizado pela plataforma financeira TradeMap, a respeito dos fundos que mais distribuíram proventos este ano, até 16 de dezembro último, no qual ressalta que essa classe de ativos está atrelada ao CDI e à inflação.
Investimento interessante – A despeito da perda de 3,6% de valor em 2021 (até 28 de dezembro) gestores da TradeMap avaliam que os fundos imobiliários continuam a ser um ‘investimento interessante’ para aqueles que busca auferir alguma renda.
Sem exorbitância – Mais cético, o sócio da RBR Asset Bruno Nardo entende que “essa classe vai continuar pagando bons dividendos, mas não esperamos que os valores exorbitantes vistos em 2021 com o IGP-M em alta se repitam”, pondera.
Fundos tijolo – Como estratégia de diversificação, o fundo RBR Alpha (RBRF11) atualmente possui uma carteira com 45% aplicados em fundos de papel e os demais 55%, em fundos de tijolo, voltados a lajes corporativas e shopping centers, duramente penalizados na pandemia. Ao mesmo tempo, a depreciação patrimonial dessa classe constitui oportunidade de ganhos, no médio e longo prazos.
Dividendo médio – Já a Hectare CE FII (HCTR11), que pagou dividendo médio de R$ 1,78 por cota/mês ao longo deste ano, pôde oferecer um dividend yield (que mede o rendimento considerando os dividendos distribuídos pelo fundo e seu valor de cota) entre 16% a 17% por cota.
Carteira diversificada – Essa carteira contém Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), lastreados em recebíveis imobiliários de loteamentos, financiamento de projetos de imóveis residenciais para incorporadoras fora do eixo Rio-São Paulo, resorts, hotéis e a multipropriedades (em que cada proprietário adquire uma cota que dá direito ao uso do imóvel por prazo determinado), em lugares turísticos como Caldas Novas (GO), Olímpia (SP) e Gramado (RS).
Resiliência comprovada – “Os FIIs de CRIs têm se mostrado resilientes mesmo em um cenário mais desafiador, porque a parcela de juros dos financiamentos é constante, diferentemente dos segmentos de shoppings e lajes corporativas, que sofreram muito porque têm uma vacância maior”, conclui o diretor de RI da Hectare, André Catrocchio.
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