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Cartões de lojas tornam-se alternativa para consumo

Com a queda do poder de compra da população junto com a inflação, obter cartões de lojas tornou-se um meio de consumo. Entenda!

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Cartões de crédito

Muitos lojistas consideram que aceitar cartão de crédito é um “mal necessário”, uma vez que é melhor dividir um pedaço do bolo com a Receita do que simplesmente deixar de vender, de fato.

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No entanto, com a queda do poder de compra da população e uma corrida bem longa atrás de financiamento, um mercado que já foi grande no Brasil está voltando a se expandir: o mercado de cartões próprios de lojas.

Em vista disso, a DM Card, empresa responsável pela administração de cerca de mil varejistas no país, informou que a soma de todas as faturas chega a R$800 milhões.

No período que antecedeu a pandemia, esse valor variava entre R$300 milhões a R$400 milhões. Esse valor, de acordo com o Juan Agudo, diretor da DM Card, demonstra que os comerciantes enxergam os cartões, hoje, como um meio de estreitar os laços com os clientes e , consequentemente, faturar mais.

Ainda em concordância com Agudo, “há um apagão de crédito hoje no país, e os cartões próprios de lojas possibilitam que o cliente faça a compra para pagar somente no vencimento da fatura”.

Já para o diretor da rede Líder, Marcelo Martins do Couto, “a vantagem do cartão próprio, além de termos mais segurança em receber o dinheiro, é a fidelidade do cliente. Ele sabe que tem crédito nas nossas lojas”.

Destarte, estudos feitos pela DM Card apontam que a compra por CPF aumenta em torno de 55% com cartões próprios de lojas, “se o cliente gastava R$100, passa a gastar R$ 150”, relata Agudo.

Sem sombra de dúvidas, muitos comerciantes tiveram problemas no passado com esse sistema, relata Agudo, mas hoje, esse não é um fator tão agravante uma vez que, de acordo com os levantamentos feitos pela DM Card, com o chegada da pandemia, esse meio tornou o consumo possível, além do efeito referente ao Auxílio Emergencial impactar também diretamente nessa dinâmica.

Geógrafo e pseudo escritor (ou contrário), tenho 23 anos, gaúcho, amante da sétima arte e tudo que envolva a comunicação

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