Mundo
Casal americano tenta vender segredos militares ao Brasil
O casal de norte-americanos planejava entregar segredos relacionados a submarinos nucleares para o governo brasileiro.
Uma reportagem do The New York Times mostrou um plano que um casal norte americano tinha de vender segredos de estado dos EUA para o governo brasileiro. O ex-engenheiro da Marinha dos EUA, Jonathan Toebbe, se declarou culpado no mês passado por tentar vender informações confidenciais relacionadas à tecnologia por trás dos reatores nucleares que alimentam a frota de submarinos norte-americana, depois de ser acusado de espionagem em 2021.
Sua esposa, Diana Toebbe, também foi presa em outubro por duas acusações de comunicação de dados restritos e uma acusação de conspiração para comunicar dados restritos. No entanto, ela se declarou inocente.
Entenda o caso
À vista disso, o casal pensou em um país para vender as informações confidenciais. No entanto, este não poderia ser uma nação inimiga direta dos Estados Unidos, como Rússia e China, nem uma aliada, como Reino Unido e França, mas teria que ter dinheiro o suficiente para comprar os documentos.
Não obstante, o FBI agiu com apoio de brasileiros para tentar evitar que os documentos secretos do programa de submarinos nucleares, considerado um dos mais importantes dos EUA, não fossem vazados para outros países.
De fato, esses documentos possuiriam um valor inestimável para o Brasil, uma vez que o país possui um projeto de submarino nuclear que não consegue sair do papel por questões técnicas. Algumas pessoas acreditam, inclusive, que a aproximação de Bolsonaro com Putin tem a ver com essa questão, com uma troca de tecnologia para o desenvolvimento de submarinos nucleares brasileiros. Porém, mesmo com esses rumores, a embaixada brasileira decidiu fazer a coisa certa e entregar o casal de espiões para os estadunidenses.
Assim, o FBI criou uma operação para capturar o casal. Um agente disfarçado assumiu a comunicação com os engenheiros e combinou um sinal de luz com a finalidade de indicar que Brasília desejaria os documentos.
Após ver o sinal, Toebbe concordou em deixar uma amostra dos documentos secretos roubados escondidos em um pote de pasta de amendoim na West Virginia, o que desencadeou uma série de eventos que culminaram na prisão do casal. Eles foram presos em flagrante e estão detidos desde 2020, sendo condenados a 17 anos de cadeia pela tentativa de venda de documentos ilegais e sigilosos a estrangeiros.

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