Casas Bahia quer acelerar grupamento de ações para evitar exclusão dos índices da B3

A Casas Bahia (BHIA3) quer acelerar o grupamento de ações 8inplit) para evitar exclusão dos índices da B3 (B3SA3), conforme documento encaminhado ao ercado.

O conselho aprovou alteração do tratamento de frações resultantes do grupamento de ações aprovado pela companhia.

Ontem, a varejista comunicou que antecipou a data em que suas ações serão negociadas de forma grupada, passando a vigorar a partir de 15 de dezembro próximo, em vez da data originalmente estabelecida para 28 de dezembro.

A empresa tomou a decisão em 27 de novembro de realizar o grupamento de suas ações na proporção de 25 para uma, possibilitando assim a negociação em um patamar superior a R$ 1,00.

O comunicado relevante afirma: “Com essa medida, a administração da companhia almeja que suas ações retomem o cumprimento dos critérios de seleção para integrar o Ibovespa, o índice da B3, no rebalanceamento ao final de 2023.”

O Grupo Casas Bahia engloba as lojas físicas e virtuais das marcas Casas Bahia e Ponto, a fabricante de móveis Bartira, e é responsável pela gestão do site de comércio eletrônico Extra.com.br.

A ação BAHIA3 encerrou o dia 7 cotada a R$ 0,53.

Casas Bahia (BHIA3)

O grupamento de ações é um evento em que ocorre a consolidação do capital em um número reduzido de ações, resultando no aumento do valor patrimonial por ação. Geralmente, essa ação é realizada com o propósito de ajustar o valor nominal da ação.

A razão para realizar essa consolidação muitas vezes está relacionada ao preço muito baixo do ativo, o que pode aumentar a volatilidade da ação e, por consequência, o risco associado a ela.

Uma empresa pode optar por realizar um grupamento de ações para tentar reduzir a volatilidade dos ativos, visando melhorar a liquidez de suas ações. Isso pode aumentar o interesse dos investidores, mas não há garantia de que isso ocorrerá.

Outro motivo pode estar relacionado ao planejamento estratégico e às práticas de governança corporativa da empresa. As cotações das ações podem estar vinculadas à percepção de valor da empresa pelos investidores.