CCR (CCRO3) descontinua projeto de novo aeroporto em São Paulo

A CCR (CCRO3) descontinuou o projeto do novo aeroporto em São Paulo, conforme informou nesta data a companhia.

De acordo com a empresa, trata-se do aeroporto comercial privado chamado projeto Nasp, e a descontinuação ocorreu devido à falta de aprovação regulatória necessária para a construção do aeroporto e aos contextos de mercado e contratual, disse a CCR em fato relevante.

Também traz que havia assinado contrato em 2016 por meio de sua subsidiária Companhia de Participações em Concessões (CPC) para a aquisição de um terreno nos municípios de Cajamar e Caieiras, no Estado de São Paulo, onde construiria um aeroporto. Na época, a empresa pagou 387,4 milhões de reais pela área.

E acrescentou que o contrato estipulava um prazo de sete anos para a confirmação da implantação do aeroporto ou devolução parcial do terreno, período que se encerrou em fevereiro deste ano, de acordo com a CCR.

CCR (CCRO3): Nasp

Ainda de acordo com a empresa, com a descontinuação acabou notificando a vendedora do terreno, a Space Empreendimentos Imobiliários, para devolução de 29,76% da área, conforme previsão contratual.

A CCR afirmou que a descontinuidade do projeto Nasp faz parte de sua “estratégia de crescimento qualificado e alocação racional de capital”, e que continuará a buscar oportunidades de valorização da parte remanescente do terreno.

BTG

Para o BTG Pactual, a empresa se tornou uma potência da mobilidade urbana no Brasil, com transporte diário de passageiros.

Os analistas estão otimistas com a alocação de capital da companhia e a consideram líder no setor no Brasil.

Nesse sentido, o BTG recomenda compra na ação, com preço-alvo de R$ 19,00.

Metrô

Ontem a companhia formalizou um acordo com o Ministério Púbico do Estado de SP sobre investimentos.

O movimento se dá via Concessionária das Linhas 8 e 9 do Sistema de Trens Metropolitanos de São Paulo S.A. (ViaMobilidade L8/9), sua controlada, que formalizou na presente data proposta de acordo consistente na realização de novos investimentos no montante de R$ 87 milhões, não previstos no Contrato de Concessão e que não induziriam o reequilíbrio contratual, buscado trazer melhorias adicionais, em continuidade aos esforços da ViaMobilidade L8/9 para aprimoramento da prestação dos serviços relativos às Linhas 8 e 9.