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Tecnologia

‘Celular Seguro’: entenda o programa que recupera dispositivos roubados

Governo federal lança programa piloto para recuperação de celulares roubados em 11 estados. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais ficam de fora inicialmente.

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O governo federal anunciou a implementação de um projeto piloto que promete revolucionar a recuperação de celulares roubados no Brasil. Nomeado como Celular Seguro, o programa visa utilizar tecnologia avançada para rastrear e recuperar dispositivos subtraídos.

Embora seja uma medida inovadora, a iniciativa não abrangerá de imediato os estados mais populosos: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Em vez disso, o foco inicial está em 11 estados selecionados estrategicamente.

Esses estados adotaram anteriormente o sistema de Procedimento Policial Eletrônico (PPE), facilitando a integração necessária para o funcionamento do aplicativo. Se bem-sucedida, a expansão do programa para outras regiões estará em pauta.

Os estados Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins foram escolhidos para participar da fase inicial. A escolha se deu pela familiaridade com o sistema de PPE, essencial para a correta operação do programa.

Como funciona o programa Celular Seguro?

Foto: Shutterstock

Inspirado por uma iniciativa no Piauí, o Celular Seguro utiliza o IMEI dos smartphones roubados para bloquear a ativação de novas linhas. A integração entre bancos de dados policiais e operadoras de telefonia permite que mensagens sejam enviadas para alertar novos usuários sobre o status do aparelho. Dito isso, o programa oferece:

  • Operadoras identificam a inserção de novos chips.
  • Envio de notificações sobre o roubo aos usuários.
  • Orientação para devolução em delegacias sem penalização se não houver suspeita de envolvimento.
  • Não devolução resulta em investigação através da geolocalização.

Futuro do programa

Desde seu lançamento em dezembro de 2023, o Celular Seguro já atraiu cerca de 2 milhões de usuários, com mais de 66 mil bloqueios efetivados. A expectativa é de que o projeto se torne uma ferramenta essencial na redução de roubos de celulares no país.

Com os resultados iniciais positivos, a ampliação para outros estados é apenas uma questão de tempo. A tecnologia promete não só recuperar dispositivos, mas também criar um cenário de maior segurança para os usuários de smartphones no Brasil.

Formado em Publicidade e Propaganda pela UFG, deu seus primeiros passos como redator júnior na agência experimental Inova. Dos estágios, atuou como assessor de comunicação na Assembleia Legislativa de Goiás e produtor de conteúdo na empresa VS3 Digital.

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