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Cemig ainda quer vender a Taesa

Companhia atua em energia.

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A Cemig (CMIG4) confirma que a venda de sua participação na Taesa continua a ser uma prioridade em seu plano estratégico para este ano. Marco Soligo, que ocupa as vice-presidências de Participações e Geração e Transmissão da companhia, fez a afirmação durante o Cemig Day, realizado em São Paulo.

Segundo Soligo, o planejamento estratégico da empresa é revisado anualmente, mas a venda da participação na Taesa permanece conforme o plano vigente, e a Cemig está comprometida em cumprir o que foi estipulado.

Além disso, a companhia planeja investir R$ 49,2 bilhões no estado de Minas Gerais ao longo de dez anos, de 2019 a 2028. Desse total, R$ 33,2 bilhões serão direcionados à concessão de distribuição estadual. Em 2023, a empresa investiu R$ 13,6 bilhões, e apenas no primeiro semestre do ano atual, o investimento alcançou R$ 2,4 bilhões.

Até 2026, a Cemig prevê a construção de mais de 200 subestações em Minas Gerais, o que representa metade do total construído ao longo de sua história. Até agosto deste ano, 110 dessas unidades já haviam sido concluídas.

“Estamos focando todos os nossos investimentos no que conhecemos e em Minas Gerais, buscando mais eficiência. Assim, estamos atendendo aos parâmetros regulatórios de eficiência operacional, garantindo a plena rentabilidade da concessão”, afirmou Reynaldo Passanezi Filho, presidente da Cemig.

Cemig (CMIG4)

Para viabilizar essas obras dentro do cronograma, a Cemig investiu em novas tecnologias, como subestações compactas, que permitirão reduzir distâncias e melhorar a qualidade da alimentação elétrica, além de aumentar a carga disponível para os clientes, que terá um acréscimo de 60% em relação a 2018.

Os planos incluem a instalação de 1,78 milhão de medidores inteligentes, que permitirão leitura e manutenção remota das instalações.

Márcio Utsch, presidente do Conselho de Administração, destacou que as estratégias da Cemig têm impulsionado o valor de mercado da empresa. “O valor de mercado da Cemig aumentou de R$ 10 bilhões, em agosto de 2018, para R$ 36 bilhões no fechamento do mercado em 16 de agosto, refletindo a valorização das ações e o pagamento significativo de dividendos”, afirmou Utsch.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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