CEO da Cielo renuncia e conselho elege vp de finanças Gustavo Henrique

Presidente da Cielo, o executivo Paulo Rogério Caffarelli pediu renúncia do cargo. Ele será substituído pelo vice-presidente de finanças e relação com investidores Gustavo Henrique Santos de Sousa.

Souza foi rapidamente eleito pelo conselho que acatou a carta de renúncia de Caffarelli, que estava há três anos na função.

O movimento de saída não era esperado nem mesmo pelos executivos mais próximos. A Cielo é controlada pelo Banco do Brasil (BB) e Bradesco.

Ele justificou ter outros planos, mas não detalhou seu futuro, ainda.

Informações extraoficiais dão conta de que ele estava sofrendo pressão por agentes de fora do mercado, visto que esteve à frente do banco de investimento do BB durante a presidência de Dilma Rousseff, bem como na gestão Temer.

Entretanto, de acordo com pessoas próximas, ele não apresenta uma inclinação política e há muita especulação em torno do fato.

Caffarelli foi contratado pela Cielo no fim de 2018.

Cielo: 1TRI21

A Cielo reportou lucro líquido de R$ 241,3 milhões no primeiro trimestre de 2021, alta de 44,6% ante igual período do ano anterior, conforme relatório encaminhado ao mercado.

De acordo com o documento, porém, o lucro líquido nos três primeiros meses do ano, excluindo resultados não recorrentes, somou R$ 135,8 milhões, o que equivale a uma queda de 18,6% ou R$ 31 milhões, em relação ao primeiro trimestre do ano passado.

Conforme a empresa, esse valor exclui ganhos não recorrentes de R$ 105,5 milhões com a venda da Orizon, cessão e atualização monetária da plataforma Elo, além da reversão de provisões com novos projetos e reestruturações.

Já o lucro contábil no período atingiu R$ 241,3 milhões — alta de 44,7% contra igual período de 2020, mas uma queda de 19,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior.

A companhia está listada na bolsa brasileira (B3) sob o ticker CIEL3.