Tecnologia
CEO da Microsoft critica métricas tradicionais para avaliar avanços em IA
“Manipulações dos benchmarks”.
Satya Nadella, CEO da Microsoft, afirmou que os avanços na inteligência artificial (IA) são apenas manipulações dos benchmarks e que sua evolução não está sendo corretamente avaliada. Para ele, o verdadeiro impacto da IA deve ser medido pelo efeito na economia global, e não por métricas isoladas de desempenho.
Nadella fez essa declaração durante uma participação no podcast de Dwarkesh Patel, onde abordou temas como inteligência artificial e computação quântica. No episódio, que teve mais de uma hora de duração, ele destacou o papel da Microsoft na vanguarda dessas duas áreas.
No campo da computação quântica, a Microsoft apresentou recentemente uma nova arquitetura desenvolvida para essa tecnologia. O Majorana 1 é o primeiro processador quântico projetado para utilizar a partícula teorizada pelo físico italiano Ettore Majorana há quase 90 anos. Segundo Nadella, essa inovação poderá permitir à Microsoft desenvolver, em apenas quatro anos, um computador quântico com milhões de qubits, capaz de resolver problemas complexos em uma escala sem precedentes.
A avaliação do progresso da IA
A inteligência artificial tem sido um dos temas centrais para governos, instituições científicas e empresas, e a tendência é que esse protagonismo continue crescendo. No entanto, Nadella questiona a forma como a evolução da IA está sendo mensurada.
“Não faz qualquer sentido proclamarmos que alcançamos um marco significativo na inteligência artificial geral. O que estamos fazendo não passa de uma manipulação dos benchmarks, algo que considero irrelevante. Os verdadeiros vencedores serão os setores que conseguirem aplicar essa tecnologia de forma eficaz. O que importa é sua utilização prática, pois a IA pode aumentar a produtividade e acelerar o crescimento econômico. O verdadeiro indicador de sucesso será ver a economia global crescer a um ritmo de 10%”, afirmou Nadella.
Dessa declaração emergem dois pontos centrais. Primeiro, Nadella adota um tom mais cauteloso em relação ao entusiasmo de empresas como a OpenAI sobre a inteligência artificial geral (AGI), desafiando a percepção de que esse avanço está próximo. Segundo, ele critica as métricas convencionais para avaliar o progresso da IA, sugerindo que seu impacto deve ser medido pelo crescimento econômico que proporciona.
Recentemente, houve debate sobre a divulgação dos benchmarks do Grok 3 pela xAI, gerando polêmica sobre a confiabilidade dessas medições. Para Nadella, a discussão deve se voltar para os efeitos reais da IA na produtividade e no desenvolvimento econômico global.
(Com Agências Internacionais).

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