Empresas
CEOs de diferentes empresas contam como estão lucrando com a IA
Cada negócio pode utilizar essa tecnologia de uma forma, sempre visando os melhores resultados.
A pressão para adotar a inteligência artificial (IA) tem crescido entre os executivos-chefes, os famosos CEOs, em todo o mundo.
Um estudo realizado pela Cisco em janeiro de 2025, envolvendo 2.503 CEOs, destacou que muitos líderes empresariais se sentem obrigados a implementar IA apenas por temor de perder oportunidades, em vez de terem uma estratégia clara com isso.
Com mais da metade dos entrevistados preocupados em ficar para trás devido à falta de compreensão sobre IA, e outros apontando a ausência de casos exemplares como barreira, a busca por soluções eficientes é urgente.
Neste cenário, Época NEGÓCIOS conversou com seis CEOs para entender como superaram esses desafios em seus negócios. Confira os resultados da entrevista a seguir.
Transformação digital e inovação com a IA
Rodolfo Eschenbach, da Accenture, aponta que muitas empresas brasileiras ainda carecem de estratégias claras para integrar a IA aos negócios.
Uma pesquisa com 20 empresas revelou que a maioria delega questões cruciais de segurança e risco a provedores de TI. Enquanto isso, Tatiana Schuchovsky Reichmann, da Ademicon, ouvida pela Época, mostra que assumir diretamente a responsabilidade sobre IA pode trazer resultados significativos.
- Em 2024, a Ademicon começou a usar IA para melhorar o relacionamento com clientes;
- A tecnologia ajuda a identificar insatisfações e prever cancelamentos;
- Espera-se que a IA também suporte funcionários nas questões legais.
A empresa aumentou o orçamento destinado à IA e já colhe frutos no aumento da fidelização dos clientes.
Investimentos em IA também são uma prioridade para Charles Krieck, presidente da KPMG no Brasil e na América do Sul.
Segundo ele, 64% dos CEOs globais planejam investir em IA, independentemente das condições econômicas, visando melhorar a produtividade e preparar profissionais para o futuro.
Desafios e soluções práticas
Francisco Millarch, CEO da Rentcars, defende a abordagem de enfrentar um desafio por vez. A empresa começou em 2017 com o IBM Watson e, desde então, ampliou o uso de IA em áreas como seleção de pessoal e finanças. “Recomendo começar pequeno e aprender com cada desafio”, destaca.
Denise Pinheiro, da PwC Brasil, ressalta a importância de uma governança robusta e de envolver todos os funcionários. Na Positivo Tecnologia, Hélio Bruck Rotenberg percebeu um aumento significativo na adoção de IA, impulsionado por contribuições internas.
Já a Pague Menos, liderada por Jonas Marques, utiliza IA para a alocação eficiente de equipes nas lojas e planeja expandir o uso para o abastecimento de produtos.
Foco na estratégia e no planejamento
José Luiz Kugler, da FGV, alerta para os riscos de adotar IA sem um planejamento adequado. Ele recomenda que gestores identifiquem claramente os problemas a serem resolvidos antes de investir na tecnologia. Assim, as empresas podem garantir o sucesso de suas iniciativas de IA e evitar desperdícios.
A adoção estratégica da inteligência artificial pode transformar operações e gerar lucros significativos em pequenas, médias e grandes empresas. Porém, o sucesso requer uma visão clara, foco em soluções práticas e um envolvimento integral da organização.
CEOs que tomaram essas medidas relatam avanços notáveis, servindo de exemplo para aqueles que ainda hesitam em embarcar nessa jornada tecnológica.
* Com informações da Época NEGÓCIOS

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