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Economia

China bate 26% da meta anual de compras de produtos de energia dos EUA

De janeiro a outubro deste ano, as importações de produtos de energia dos EUA pela China somaram 6,61 bilhões de dólares.

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A China apressou as importações de petróleo, propano e gás natural liquefeito (GNL) dos Estados Unidos desde julho, mas suas compras totais de produtos de energia estavam em outubro abaixo das metas estabelecidas para este ano na fase 1 do acordo comercial fechado entre os dois países.

De janeiro a outubro deste ano, as importações de petróleo, GNL, propano, butano e outros produtos de energia dos EUA pela China somaram 6,61 bilhões de dólares, por volta de 26% da meta de 25,3 bilhões de dólares, de acordo cálculos da Reuters feitos com base em dados da alfândega chinesa.

O preenchimento desse espaço até o final do ano é improvável, mas autoridades comerciais norte-americanas e chinesas reiteraram seu compromisso com o acordo em agosto, e as importações de produtos de energia dos EUA pela China cresceram bastante no segundo semestre.

Os 6,61 bilhões de dólares acumulados até o mês passado corresponde a um avanço de cinco vezes em relação a 1,29 bilhão de dólares registrados ao final de junho.

As compras de propano, um item-chave do gás liquefeito de petróleo (GLP) usado como combustível para carros, gás de cozinha e na produção de petroquímicos, tiveram a alta mais expressiva desde julho.

A forte demanda do revitalizado setor manufatureiro chinês por químicos, acompanhado das novas unidades de processamento nas refinarias independentes Zhejiang Petroleum & Chemical e Zhejiang Huahong, impulsionou as importações.

Ao longo do inverno (do Hemisfério Norte), a demanda por GNL também deve ganhar força, conforme Pequim se esforça para substituir o carvão por gás e liberaliza sua rede de gasodutos.

A China pode receber um recorde de 1,26 milhão de metros cúbicos de GNL dos EUA em novembro, de acordo com dados comerciais da Refinitiv.

As exportações chinesas de petróleo dos EUA alcançaram um recorde de 12,5 milhões de toneladas em outubro, ao custo de cerca de 3,88 bilhões de dólares, mas o volume das compras junto aos norte-americanos deve perder ritmo na reta final deste ano, à medida que Arábia Saudita e Rússia elevam os fluxos para a maior importadora de petróleo.

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