China considera “muito baixo” risco de coronavírus para consumidores de congelados

O pedido de que consumidores contraiam o coronavírus por meio de alimentos congelados é “muito baixo”, afirmou nesta quarta-feira uma autoridade sênior da China, depois de os chineses aumentarem as inspeções de produtos importados e contrariar parceiros comerciais.

Anteriormente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) também já afirmado que é baixo o risco de infecção por Covid-19 por meio de alimentos congelados.

O comércio perdeu ritmo em meio à inspeção severa realizada pela China com esses produtos, que incluem congelados e outros itens perecíveis que precisam ser mantidos resfriados.

“O risco de consumidores contraírem o coronavírus por meio do contato geral com produtos da cadeia de alimentos congelados e suas embalagens externas é muito baixo”, disse o vice-diretor do Centro Nacional de Avaliação de Risco de Segurança Alimentar da China, Li Ning, apontando iniciativas adotadas pelas autoridades para impedir a transmissão do vírus via produtos.

De acordo com autoridades locais, as avaliações dos produtos congelados sinalizaram uma taxa de detecção de 0,48/10.000.

Em entrevista coletiva, contudo, Li disse que o risco de infecção ainda existe e que entre os mais expostos estão os “manuseadores, que entram em contato repetidamente com as embalagens externas de alimentos congelados importados em um ambiente particular”.