Ações, Units e ETF's
China ‘frágil’, nota de corte ianque e ata do Copom derrubam juros futuros
Taxa DI para janeiro de 2024 caiu para 12,483% e a taxa para janeiro de 2027 desceu a 9,975%
Dados econômicos negativos da China, corte da nota de crédito de bancos ianques e a percepção de que a nota do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom/BC) foi mais dura (hawkish) do que deveria. Em decorrência desse conjunto heterogêneo de fatores, os juros futuros apresentaram queda firme na sessão desta terça-feira (8), marcada pela maior aversão global a ativos de risco.
O recuo pôde ser percebido, no final da tarde, na ponta curta, quando a taxa do DI para janeiro de 2024 desceu de 12,483%, no ajuste anterior, para 12,455% e a taxa do DI para janeiro de 2025 baixou de 10,539% para 10,445%. Entre os contratos mais longos, também caíram, a taxa para janeiro de 2026, de 9,998% para 9,865%, e a taxa para janeiro de 2027, de 10,115% para 9,975%.
No cenário internacional, pesou sobre o comportamento das taxas futuras o fato de que as importações chinesas caíram 12,4% em julho, no comparativo anual, de acordo com dados fornecidos pela alfândega mandarim, configurando um resultado bem inferior à previsão de queda de 5%, apresentado mais cedo pela agência britânica Reuters. Ao mesmo tempo, as exportações do gigante asiático, em igual comparativo, despencaram 14,5%, superando a estimativa de recuo de 12,5% e acima dos 12,4% registrados em junho.
Nos EUA, a agência de classificação de risco Moody’s anunciou o corte da nota de crédito de vários bancos de pequeno e médio portes, do país ianque, sem contar a indicação de que pretende rebaixar, também, instituições maiores.
Completaram o quadro negativo, a cobrança de um imposto sobre os lucros dos bancos na Itália e dados que atestam uma inflação crescente na Alemanha, o que levou investidores a optarem por ativos de menor risco, como os Treasuries (papéis do Tesouro dos Estados Unidos).
No front interno, a pressão de baixa veio da reação negativa do mercado ao tom duro, adotado pela ata do Copom, ao comentar a decisão da semana passada, que resultou na redução, em meio ponto percentual, da taxa básica de juros (Selic). No documento, o colegiado considerou ‘pouco provável’ uma intensificação dos cortes da taxa.
Mais adiante, a ata acentuou que “o Comitê julga como pouco provável uma intensificação adicional do ritmo de ajustes, já que isso exigiria surpresas positivas substanciais que elevassem ainda mais a confiança na dinâmica desinflacionária prospectiva”, apontou a ata.
Para o economista-chefe do banco Bmg, Flavio Serrano, “a ata foi hawkish [dura] no sentido de reduzir a probabilidade de aumentar o nível do corte, pois o cenário-base é de 50 pontos-base de redução. Para cortar 75 pontos-base, teria que haver uma combinação de fatores”.

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