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Agronegócio

China reativa demanda e compra mais de 132 mil toneladas de soja dos EUA

Compras deverão ser feitas a partir de outubro e ainda terão foco em mercadorias no mercado brasileiro até setembro e março de 2022

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O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou que venderá mais 132 mil toneladas de soja dos Estados Unidos para a China e reiterou que a Ásia é o continente mais ativo na compra de oleaginosas da América do Norte nos últimos dias. Toda a produção é proveniente da colheita de 2021/22.

Nesta semana, o USDA registrou mais de 1 milhão de toneladas de vendas de soja. Segundo a Agrinvest Commodities, dada a competitividade de preços dos dois fornecedores, os chineses seguirão comprando mercadorias nos Estados Unidos principalmente a partir de outubro, e ainda terão foco em mercadorias no mercado brasileiro até setembro e março de 2022.

Nesta quarta-feira, na véspera do novo anúncio mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o mercado subiu mais de 1%. O preço de referência das safras americanas em novembro era de 13,51 dólares por bushel.

Essa demanda, com anúncios diários por cinco dias úteis consecutivos, tem dado importante sustentação para a cotação da soja na Bolsa de Chicago. Considerando que os países asiáticos precisam adotar novas medidas restritivas, o mercado vem questionando a demanda da China por soja em função do novo surto de Covid-19, causado pela variante delta.

De acordo com Ênio Fernandes, consultor da Terra Agronegócios, os novos lockdowns poderiam atrapalhar, mas até agora isso não tem afetado a demanda. ‘’É importante vermos a recomposição dos estoques de suínos na China. Se estamos recompondo estoques de suínos, maior é a demanda de farelo”, afirma.

Jornalista desde 2015. Pós graduada em Comunicação e Marketing desde 2020. Contadora de histórias desde sempre.

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