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Agronegócio

Chuvas da “estiagem” estão nos preços do café e podem dar novo suporte ao açúcar

O tempo fechou e deve retornar na próxima semana, prejudicando as operações de colheita e produção industrial.

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Chuva no Campo

Sob o céu carregado do Sudeste brasileiro, em pleno período tradicional de estiagem, os produtores de café e de açúcar miram as telas da ICE Futures, em Nova York.

O primeiro já sente a subida dos preços, depois de pressionado. O segundo pode seguir a superar o teto no qual estacionou, que já era alto.

A situação pode ser mais benéfica se os mapas meteorológicos acertarem: as chuvas devem diminuir ou cessarem em boa parte da região até o fim de semana, mas voltariam na semana que vem.

A frente fria que veio junto não adiciona riscos de geadas – fenômeno só registrado sem precipitações -, cujo impacto maior ocorre com o café.

O que prevalece com a chuvas se arrastando é a paralisação das operações de colheita e industriais.

No café, além de prejudicar a qualidade dos frutos nos pés, também se reflete nos que estão no terreiro para secagem.

Na cana, é a interrupção total das operações do campo às usinas, com freio na oferta de açúcar e etanol.

A caminho do fechamento do pregão do mercado futuro, o café arábica consegue anular, nesta quinta (15), a boa oferta brasileira que estava saindo de Minas, Espírito Santo e Norte de São Paulo.

Avança mais 1,70 %, no vencimento de julho, a 187,80 centavos de dólar por libra-peso.

O açúcar já estava num bom momento por algum descasamento previsto entre oferta e consumo, embora a safra brasileira seja bem abastada, o que vinha limitando os ganhos na faixa dos 25 a 26 c/lp.

Com o fator climático agora, quem sabe rompe esse teto, inclusive de leve baixa virou para mais 0,77%, a 26,04, às 14h30 (Brasília).

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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