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Cielo reporta lucro líquido de R$241,3 mi no 1º tri de 2021, alta de 44,6%

Excluindo resultados não recorrentes, o lucro líquido caiu 18,6%

Publicado

em

CIEL3

A Cielo reportou lucro líquido de R$ 241,3 milhões no primeiro trimestre de 2021, alta de 44,6% ante igual período do ano anterior, conforme relatório encaminhado ao mercado.

De acordo com o documento, porém, o lucro líquido nos três primeiros meses do ano, excluindo resultados não recorrentes, somou R$ 135,8 milhões, o que equivale a uma queda de 18,6% ou R$ 31 milhões, em relação ao primeiro trimestre do ano passado.

Conforme a empresa, esse valor exclui ganhos não recorrentes de R$ 105,5 milhões com a venda da Orizon, cessão e atualização monetária da plataforma Elo, além da reversão de provisões com novos projetos e reestruturações.

Já o lucro contábil no período atingiu R$ 241,3 milhões — alta de 44,7% contra igual período de 2020, mas uma queda de 19,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior.

“Trata-se do segundo trimestre consecutivo de expansão do lucro líquido quando se compara ao mesmo trimestre do ano anterior”, informou no relatório.

E disse mais: “a retração do resultado trimestral refletiu o comportamento sazonal dos volumes no início de ano, uma vez que o desempenho do comércio tende a ser mais forte no último trimestre de cada ano. Além disso, os volumes capturados, e o mix de transações — tanto das controladas Cielo Brasil (adquirência) como a Cateno (gestão de contas de pagamento) — for  foram impactados pelas medidas restritivas adotadas para enfrentamento da pandemia.”

Cielo

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Ainda de acordo com o documento, o volume capturado pela Cielo Brasil totalizou R$ 160 bilhões, crescimento de 0,2% sobre um ano antes e queda de 16% sobre o trimestre imediatamente anterior. Nos segmentos varejo e empreendedores, o volume registrou expansão de 10,3% contra o primeiro trimestre de 2020, aumentando a participação combinada desses segmentos para 35,4%.

A empresa informou que considerando clientes que realizaram pelo menos uma transação com a Cielo nos últimos 90 dias, a base ativa encerrou o primeiro trimestre deste ano, 7,7% inferior a igual período de 2020 e 3,4% menor em comparação ao quarto trimestre. A principal razão, segundo a empresa, é a mudança na política de concessão de subsídios para terminais de captura n

“Em contrapartida, no segmento de pequenas e médias empresas (varejo), principal foco da Cielo, a base de clientes manteve trajetória de expansão, registrando crescimento de 8,8% sobre o um ano antes e de 1,0% sobre o trimestre anterior. E houve uma nova intensificação de medidas de distanciamento e isolamento social para enfrentamento à pandemia”, frisou.

Já na comparação com o mesmo período de 2020, a expansão do resultado pode ser atribuída principalmente ao resultado da Cielo Brasil, 81,7% superior em relação ao primeiro trimestre de 2020, impulsionado pelo comportamento favorável das despesas operacionais; pelo maior foco da companhia em segmentos mais rentáveis e aumento da penetração de produtos  de prazo no varejo; e o impacto positivo de eventos específicos do trimestre, como a cessão da plataforma Elo.

O crescimento dos resultados da Cielo Brasil foi parcialmente compensado pela queda de 32,1% no resultado da controlada Cateno, impactado por um mix de transações menos favorável (maior participação de transações com cartões de débito, que apresentam receitas de interchange mais baixas) e aumento das despesas operacionais.

A receita líquida consolidada da Cielo somou R$ 2,722 bilhões, uma redução de 9,9% ante o quarto trimestre de 2020 e de 3,8% em um ano. O total dos gastos (custos e despesas) consolidados somou R$ 2,397 bilhões, redução de 6% no trimestre e de 6,9% em um ano.

A companhia está listada na bolsa brasileira (B3) sob o ticker CIEL3.

Veja o relatório:

Cielo reporta lucro líquido de R$241,3 mi no 1º tri de 2021, alta de 44,6%

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