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Cientistas confirmam chegada da La Niña; saiba como Brasil será afetado
Fenômeno deve influenciar o clima brasileiro até abril de 2025, segundo a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA.
A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (Noaa) confirmou a presença do fenômeno climático La Niña. Esse resfriamento das águas do Oceano Pacífico deve impactar o clima global até abril de 2025.
A possibilidade de persistência do fenômeno é de 59%, e a transição para condições normais deve ocorrer entre março e maio de 2025.
O La Niña caracteriza-se pelo resfriamento das águas da faixa equatorial central e centro-leste do Oceano Pacífico, com uma queda de temperatura igual ou superior a 0,5°C.
Este fenômeno ocorre a cada três ou cinco anos, trazendo impactos significativos em diversas regiões do mundo, inclusive no Brasil.
Como a La Niña afetará o Brasil?
Os efeitos do La Niña no Brasil incluem aumento de chuvas no Norte e Nordeste, enquanto o Sul e Centro-Sul enfrentam clima mais seco.
A presença de massas de ar frio torna-se mais frequente, causando variações térmicas. Este cenário atual, mesmo com a La Niña considerada fraca, já reflete mudanças climáticas.
Alternância climática
Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo, destaca que a La Niña ocasiona pouca chuva no Centro-Sul, mas aumenta os temporais com granizo, particularmente em São Paulo.
A ZCIT está influenciando mais chuvas no Norte, principalmente no Amapá e no norte do Pará, com previsão de aumento em regiões do Nordeste.
Influência das ACAs
As formações de Alta da Cordilheira dos Andes estão mantendo o padrão de pouca chuva no Centro-Sul, mas elevando a umidade no Norte e Nordeste.
Esta dinâmica de alta pressão atmosférica afeta diretamente o clima brasileiro, contribuindo para as condições atuais.
El Niño versus La Niña
Enquanto o La Niña resfria as águas do Pacífico e altera o clima no Brasil, o El Niño, sua contraparte, é associado a um aquecimento que resulta em verões mais quentes e invernos amenos. No Brasil, o El Niño intensifica as secas no Norte e Nordeste, e as chuvas no Sul e Sudeste.
Com o fim do último El Niño, o inverno brasileiro ainda sofreu com seus impactos devido à intensidade do fenômeno.
Agora, a confirmação do La Niña aponta para um resfriamento evidente das águas do Pacífico, trazendo novos desafios climáticos para o país.

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