Tecnologia
Cientistas desenvolvem internet sem fio 9 mil vezes mais rápida que o 5G
Nova tecnologia promete revolucionar a conectividade em eventos com alta concentração de público.
Uma equipe de cientistas anunciou o desenvolvimento de uma internet sem fio com velocidade surpreendente. Esta inovação oferece uma conexão 9.380 vezes mais rápida que o 5G típico encontrado no Reino Unido, que alcança em média 100 Megabits por segundo.
A tecnologia proposta surge como solução para problemas enfrentados em locais com multidões, como festivais e eventos. Nessas situações, as conexões convencionais, como o wi-fi e o 5G, tendem a enfrentar congestionamento e baixa velocidade de transmissão.
O avanço foi detalhado em um estudo publicado no The Journal of Lightwave Technology. Segundo os pesquisadores, a inovação pode atender à crescente demanda por maior capacidade e velocidade de dados sem fio.
A tecnologia por trás da alta velocidade
O projeto combina duas tecnologias existentes: a eletrônica de alta velocidade e a fotônica de ondas milimétricas. O Dr. Zhixin Liu, autor sênior do estudo, destacou que esta combinação supera barreiras anteriores na transmissão de dados.
Esses cientistas utilizaram dispositivos eletrônicos e geradores de sinais de rádio baseados em luz para produzir sinais com ampla faixa de frequências, variando de 5 a 150 GHz. Essa inovação garante uma transmissão de dados estável e múltiplas conexões simultâneas.
Benefícios nos eventos com aglomeração
Em ambientes lotados, como grandes shows, a tecnologia tradicional de fibra óptica ainda apresenta limitações. O professor Izzat Darwazeh, um dos autores do estudo, afirmou que o novo sistema traz as capacidades das comunicações ópticas e de radiofrequência para as redes sem fio.
Neste momento, os cientistas estão trabalhando em um protótipo da tecnologia. Eles estimam que, dentro de três a cinco anos, essa inovação poderá ser incorporada em equipamentos comerciais, revolucionando a forma como nos conectamos em eventos de grande porte.
* Com informações da CNN Brasil.
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