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Coca-Cola e Pepsi são processadas por motivo GRAVE

Condado de Los Angeles busca responsabilizar Coca-Cola e Pepsi por alegações enganosas sobre reciclabilidade.

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O Condado de Los Angeles iniciou uma ação judicial contra as gigantes Coca-Cola e PepsiCo. O processo, apresentado no Tribunal Superior de Los Angeles, acusa as duas empresas de contribuírem significativamente para a poluição plástica no condado mais populoso dos Estados Unidos.

A ação destaca as práticas enganosas de marketing das empresas, alegando que promovem a reciclabilidade de suas garrafas plásticas de forma que não condiz com a realidade.

Processo alega práticas enganosas da Coca-Cola e da Pepsi – Imagem: reprodução

Por que a Coca-Cola e a Pepsi foram processadas?

As investigações apontam que tais embalagens frequentemente não passam por uma reciclagem efetiva, e as peças apenas terminam em aterros.

O Condado argumenta que a poluição causada pelos produtos dessas corporações constitui um transtorno público, buscando responsabilizá-las judicialmente.

A ação também exige que a Coca-Cola e a Pepsi sejam penalizadas financeiramente por práticas comerciais consideradas enganosas.

Reciclabilidade em questão

No cerne do problema está a transparência acerca da sustentabilidade das embalagens. A American Beverage Association, que representa ambas as empresas, contesta as acusações, insistindo que suas embalagens são recicláveis.

Contudo, dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente indicam que menos de 10% dos plásticos são reciclados anualmente em todo o mundo.

Resposta das empresas

Até o momento, nem Coca-Cola nem Pepsi se manifestaram sobre o processo de Los Angeles. Entretanto, no passado, ambas já negaram as acusações de engano e reforçaram seu compromisso com práticas sustentáveis.

Impacto ambiental em Los Angeles

A poluição plástica representa um desafio na gestão de resíduos em todo o mundo, assim como em Los Angeles. Em 2024, o condado gerou mais de 246 mil toneladas de resíduos plásticos residenciais e mais de 628 mil toneladas comerciais, o que ilustra a necessidade urgente de enfrentar esse problema ambiental crítico.

Panorama brasileiro

No Brasil, a Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet) afirma que o país recicla 56,4% das embalagens PET pós-consumo, conforme o 12º Censo da Reciclagem do PET no Brasil.

A Abipet destaca ainda que, ao contrário dos EUA, a logística reversa de PET no Brasil é bastante desenvolvida, gerando mais de R$ 3,5 bilhões anualmente e proporcionando empregos para milhares de pessoas.

Contudo, o setor também enfrenta desafios relacionados à legislação e a percepções públicas equivocadas sobre os diferentes tipos de plásticos.

Olá, sou John Monteiro, guitarrista e jornalista. Nascido no ano da última Constituição escrita, criado na periferia da capital paulista. Fã de história e política, astronomia, literatura e filosofia. Curto muita música, no conforto da minha preguiça, frequento mais palavras que livrarias.

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