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Cogna regista prejuízo de R$ 1,29 bi no 3º tri com deterioração da Saber

Companhia havia lucrado 20 milhões de reais em igual período do ano passado.

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A Cogna apurou prejuízo líquido de 1,29 bilhão de reais no terceiro trimestre, devolvendo lucro de 20 milhões de reais do mesmo período de 2019, impactada pela redução no valor recuperável de ativos na Saber e na divisão de outros negócios, bem como pela baixa de imposto de renda diferido.

O grupo de educação informou nesta sexta-feira que teve prejuízo líquido de 162,9 milhões de reais, em termos ajustados, revertendo lucro de 135 milhões de reais do terceiro trimestre do ano passado, com queda no resultado operacional e aumento de provisões, entre outros fatores.

A receita líquida encolheu 17,1% ante o ano anterior, para 1,256 bilhão de reais, refletindo pressões de receita no ensino superior, que foram parcialmente compensadas pelas vendas iniciais ao ciclo de 2021 do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).

A geração de caixa operacional pós capex encerrou o período positiva em 183 milhões de reais, o que responde por conversão de 80% do Ebitda recorrente. O motivo é a melhor arrecadação no ensino superior e a redução do capex e investimentos em expansão, disse a companhia.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficou negativo em 610 milhões, contra resultado positivo de 511,5 milhões de reais um ano antes, com a margem Ebitda negativa em 48,6%, após margem positiva de 33,7% na mesma época de 2019.

Em termos recorrentes, o Ebitda caiu 50,5%, para 229,3 milhões de reais, afetado pela queda de receita e do aumento no volume de provisionamento no ensino superior (derivados dos efeitos da pandemia). A margem Ebitda recorrente caiu de 30,5% para 18,3%.

A Kroton traiu 178.981 novos alunos, recuou de 2% na comparação com o segundo semestre de 2019, com a alta de 32% na captação do ensino digital sendo compensada por queda robusta de 61% na demanda por ensino presencial.

A receita de subscrição no ciclo comercial encerrado em setembro avançou 18% na Vasta, a 692 milhões de reais, 3% a menos do que o valor de contrato anual (ACV) divulgado no começo do ano. Até o momento, fechou contratos para o ano letivo 2021 de 835 milhões de reais, aumento de 21% sobre receita de subscrição reconhecido em 2020 (4T19 a 3T20).

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