Economia
Com alta de 3,1% em dezembro, serviços avançam 8,3% em 2022
Setor registra recorde da série histórica da Pesquisa Mensal do IBGE, iniciada em 2011
Maior recorde da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE, iniciada em 2011, o volume de serviços prestados no país registrou forte aumento de 3,1% em dezembro último, ante o mês anterior, acumulando elevação de 8,3% em 12 meses, ao final de 2022, além de crescer 14,4%, se comparado ao período pré-pandêmico, de fevereiro de 2020, divulgou, nesta sexta-feira (10), o instituto.
Em outro comparativo, o setor apresentou crescimento de 1%, do terceiro para o quarto trimestre do ano passado, o qual registrou elevação de 3% para o segundo trimestre, o que sinaliza um processo de ‘desaceleração’ da atividade. Se comparado ao quarto trimestre de 2021, o quarto trimestre deste ano exibiu alta de 7,3%.
Sobre a tendência de ‘arrefecimento’ do setor de serviços, o analista do PMS do IBGE, Luiz Carlos de Almeida, atesta que o fenômeno também se verifica na comparação de um trimestre com o período imediatamente anterior, mas também no acumulado em 12 meses.
Ainda sobre a desaceleração da atividade – saldo em 12 meses caiu de 8,7%, em dezembro, para 8,7%, em novembro, Almeida comenta ser “natural que, a partir do pico, haja um pouco de devolução”, acrescentando que a PMS já havia apontado um recorde do nível de atividade em setembro do ano passado.
Devido à revisão do ajuste sazonal da PMS, nos dados divulgados hoje (10), o IBGE esclareceu que o volume de serviços prestados em novembro ante outubro foi alterado de uma variação nula, para uma queda de 0,4%. Também houve mudança, de -0,5% para -0,7%, da variação ocorrida em outubro para setembro, após o registro de cinco altas consecutivas.
O avanço expressivo dos serviços no ano passado pode ser explicado pela forte retomada das atividades nesse setor, após dois anos seguidos de medidas restritivas, por conta da pandemia.
Por setores, a maior influência na performance positiva de 2022 veio do grupo de transportes; serviços auxiliares aos transportes e correio, que cresceu 13,3%. “O setor de transportes cresce desde 2020, mas com dinâmica diferente: inicialmente, por causa da área de logística, com alta nos serviços de entrega, em substituição às compras presenciais. Já em 2022, há a manutenção da influência do transporte de carga, puxado pela produção agrícola, mas também pela reabertura e a retomada das atividades turísticas, impactando o índice no transporte de passageiro”, analisa Almeida, ao acrescentar que setores ligados a atividades presenciais é que tiveram mais crescimento e contribuição para o inédito desempenho recorde no ano passado.
Além desse grupo, a pesquisa destaca, ainda, a contribuição dos serviços prestados por empresas de locação de automóveis, serviços de engenharia, soluções de pagamentos eletrônicos e organização, promoção e gestão de feiras, congressos e convenções, além de serviços prestados às famílias (restaurantes, hotéis e buffet).
No viés negativo, tiveram baixa o grupo “outros serviços”, devido ao declínio verificado por serviços financeiros auxiliares, como corretoras de valores e bolsas. “Durante os períodos de isolamento mais severos, as famílias de maior renda, que participam mais desse segmento, realocaram o gasto para esse setor. Com a retomada pós-isolamento, a leitura é que a distribuição investimentos mudou, com uma realocação dos gastos familiares”, assinala Almeida.
Veja aqui o desempenho de cada grupo (2022)
Serviços prestados às famílias: alta de 24%
Serviços de informação e comunicação: alta de 3,3%
Serviços profissionais, administrativos e complementares: alta de 7,7%
Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio: alta de 13,3%
Outros serviços: baixa de 2,1%
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