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Com clientes garantidos, fintechs usam taxas similares às dos bancos

Para analistas de mercado, diferencial agora é a qualidade do atendimento prestado ao público

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Crédito: mobiletransaction

Os ‘bons tempos’ da tarifa zero e dos juros mais baixos do cartão de crédito podem estar ficando definitivamente para trás. Que o digam as fintechs, conhecidas como startups do setor financeiro, que agora vêm utilizando taxas muito similares às dos bancos.

Nubank pioneiro – Pioneiro no segmento, o Nubank cobrava, até a última semana de dezembro, uma taxa de 8,47% sobre o parcelamento do cartão de crédito, patamar compatível com o praticado pelo mercado.

Concorrentes parelhos – Já os concorrentes exibem percentuais semelhantes, como é o caso do C6, que trabalha com uma taxa de 8,90%; o Mercado Crédito, 7,97%; Itaucard, 9,05%; Bradesco, 8,71%; Banco do Brasil, 8,21%; Santander, 7,80%; Caixa Econômica Federal, 6,32%. A menor taxa do mercado, até o momento, é usada pela plataforma financeira Digio, que trabalha com 5,97% por mês.

Atendimento é tudo – Na avaliação do presidente da consultoria de meios de pagamento Boanerges & Cia, Boanerges Ramos Freire, “o Nubank conseguiu atrair uma grande massa de clientes não aceita em outros lugares. A questão do preço foi relevante no início, mas ele conseguiu acertar em algo que os bancos não conseguiram, que é o atendimento aos clientes”, avalia.

Rotativo a 346,1% ao ano – e acordo com o Banco Central (BC), a taxa média de juros cobrada hoje para o parcelamento do cartão de crédito gira em torno de 167,5% ao ano, o que equivale a 8,5% ao mês. No crédito rotativo (que corresponde aquele saldo não pago cliente na fatura, sobre o qual incidem os juros), essa taxa sobe para 13,3% ou 346,1% ao ano.

Diferencial competitivo – Segundo o presidente da Jazz Tech, plataforma de soluções e serviços financeiros, José Roberto Kracochansky, destaca que o “grande diferencial competitivo das fintechs é o atendimento ao cliente, sobretudo aquela categoria não valorizada pelos grandes bancos tradicionais”.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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