Com surpresinhas do USDA, altas da soja e milho da 2ª e 3ª se evaporam

As boas altas da soja da manhã, que seguiam as dos dois pregões anteriores, foram evaporadas, depois que o USDA reportou rendimentos menores do que o mercado aguardava.

Surpreendeu mais uma vez apontando que a produtividade se mantém em 58,2 sacas por hectare, que com a redução de área – como já havia antecipado semana passada -, aponta-se para um volume de 117 milhões de toneladas nos Estados Unidos.

O mercado já trabalhava com 115 milhões/t, contra 122 das primeiras estimativas da safra.

Os inventários caíram, porém, mas também ficaram mais acima do que o mercado projetava. O USDA contabilizou queda de 9,53 para 8,16 milhões de toneladas.

Nos vencimentos de agosto e setembro, a soja sofreu baixas de 2,20% e 2,30%, a US$ 14,44  e US$ 13, 55.

Outra surpresa veio do milho, com novo aumento de produção. Dado que a cultura teve aumento do total em hectares semeados.

Para 23/24, o relatório WASDE subiu mais de 2 milhões de toneladas, para 389,15 milhões/t.

E estoques finais dentro da média.

As cotações mais negociadas do milho ficaram em menos 3,70%, no setembro, e menos 3,60%, no dezembro, respectivamente US$ 4,76 e US$ 4,83.

Para o mundo, o USDA não apresentou novidades em ambas commodities.