Como ensinar seus filhos a lidar com dinheiro

A educação financeira é um tema que está em alta tanto nas redes sociais quanto na boca do povo. Fala-se muito na necessidade de introduzir tais conceitos para as crianças pequenas. Afinal, quanto mais cedo se tem noção do trato responsável para com o dinheiro, menor será a possibilidade de alguém ficar sem ele.

Dessa forma, surgiram diversos cursos que prometem os melhores métodos para passar esse tipo de conhecimento para jovens mentes. No entanto, é preciso estar atento. Infelizmente, existe uma grande quantidade de vigaristas que se aproveitam desse tipo de mercado para enganar as pessoas, vendendo material fajuto e enganoso.

Ao escolher essa opção de ensino, é importante pesquisar bem a empresa e o instrutor. Você também deve se certificar que o material é baseado em evidências científicas e casos reais e não em promessas milagrosas.

A partir de qual idade o assunto pode ser abordado?

De acordo com alguns especialistas, o ideal é dar dinheiro para as crianças até os 5 anos, a depender da realidade da família e da rotina. Já quando o menor completar 6 ou 8 anos, pode-se começar a falar sobre a utilização consciente de valores.

Os pais podem exemplificar melhor a situação fornecendo uma mesada fixa aos filhos, explicando-lhes que cabe a eles administrar a quantia até o mês que vem, que é quando eles receberão mais. É claro que existem alguns que acreditam que o melhor é esperar até que os jovens tenham 10 anos ou mais, e isso pode ser bastante variável.

Lembrando que, dependendo da personalidade da criança, esse processo pode ser mais fácil ou difícil e cabe aos responsáveis orientar e explicar as nuances do processo de economia, evitando chantagens ou pressões emocionais.

Já quanto aos valores da referida mesada, eles podem sofrer aumentos progressivos segundo o desempenho administrativo do recebedor, isso funciona como uma espécie de bonificação por bom desempenho, semelhante ao que ocorre em algumas empresas hoje em dia.

Por fim, quanto mais cedo prepararmos os pequenos para a realidade da vida, será muito mais fácil deles encararem o mundo quando forem adultos. Mais do que uma questão de ética, é uma responsabilidade básica ensinar que recursos não são infinitos e, portanto, precisam de administração e moderação.