Finanças
Como sair das dívidas ainda em 2024 mesmo com juros altos?
72,66 milhões de brasileiros estão inadimplentes. Juros altos complicam a quitação de dívidas.
A situação de inadimplência no Brasil é alarmante: 72,66 milhões de pessoas estão com dívidas em atraso, de acordo com o Serasa. Esse cenário se agrava com o aumento da taxa básica de juros pelo Banco Central, que eleva o custo das dívidas e dificulta o esforço para sair do vermelho.
Em 18 de setembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou um aumento de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros, elevando-a para 10,75% ao ano. As projeções indicam que a Selic pode atingir 12,25% em 2025. Mesmo antes dessa alta, a quantidade de endividados já vinha crescendo.
Como juros altos impactam as dívidas?
Livre-se das dívidas ainda em 2024 – Imagem: Freepik/Reprodução
A elevação das taxas de juros encarece o crédito, tornando cartões de crédito e empréstimos mais caros e difíceis de quitar. Isso faz com que muitos consumidores paguem apenas o mínimo das faturas, o que acaba gerando uma escalada da dívida devido aos juros adicionais.
Além disso, as condições de renegociação tornam-se mais restritivas, dificultando a obtenção de taxas menores ou prazos mais longos.
Wanessa Guimarães, planejadora financeira CFP pela Planejar e sócia da HCI Invest, alerta que novas linhas de crédito tornam-se menos acessíveis, o que complica o planejamento financeiro.
Juros altos e inadimplência
Juros elevados aumentam o custo total das dívidas, tornando as parcelas mensais mais pesadas e dificultando os pagamentos em dia.
Especialistas advertem que isso compromete uma parcela maior da renda mensal, deixando menos espaço para outras despesas essenciais.
Esse ambiente de maior risco faz com que consumidores sejam mais cautelosos ao assumir novas dívidas.
Aqueles que já estão endividados podem sentir a situação fora de controle, resultando em um aumento nos índices de inadimplência.
Medidas para evitar o vermelho
Adotar medidas preventivas é crucial. Montar uma reserva de emergência que cubra entre 3 e 6 meses de despesas essenciais oferece segurança em caso de imprevistos.
Outra estratégia eficaz é ‘pagar-se primeiro’, reservando uma parte do salário, como 10%, antes de qualquer outro gasto.
Para reforçar sua poupança, configure transferências automáticas para uma conta de poupança ou investimento logo após o recebimento do salário.
A automatização evita a tentação de gastar esse dinheiro, garantindo que as economias aconteçam antes das despesas não essenciais.
*Com informações de Forbes.

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