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Confiança do MEI alcança nível recorde

Levantamento do Sebrae.

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A confiança dos microempreendedores individuais (MEI) alcançou, em setembro, seu melhor resultado desde o início da pesquisa realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), marcando 109,1 pontos. Este crescimento representa um avanço de 8,2 pontos percentuais em relação a setembro do ano passado e reflete a avaliação dos empreendedores sobre a situação atual de seus negócios e suas expectativas futuras.

O aumento da confiança foi impulsionado por variações positivas significativas em todos os três setores de atividade monitorados. A Indústria de Transformação se destacou com um crescimento de 11,4 pontos, seguida pelo Comércio, que teve uma elevação de 8,5 pontos, e pelos Serviços, com um aumento de 6,3 pontos.

De acordo com o presidente do Sebrae, Décio Lima, esse crescimento do Índice de Confiança dos MEI na indústria valida as medidas econômicas implementadas pelo governo federal. “A confiança não pode ser analisada isoladamente; ela está atrelada ao momento econômico favorável que o Brasil está vivendo. O MEI é aquele que, ao acordar, se dedica a gerar sua própria renda. Agora, o Estado oferece as condições necessárias para que continue contribuindo na geração de empregos e renda”, afirmou.

Lima também ressaltou que o aumento no emprego e na remuneração impacta positivamente vários setores, como a fabricação de alimentos e bebidas, produtos de limpeza, artesanato, confeitaria, costura e produção de marmitas.

MEI

O otimismo entre os MEIs foi notável em todas as regiões do país, incluindo o Sul, que havia sofrido com fortes enchentes em abril, reduzindo o índice de confiança a cerca de 85 pontos. No último levantamento, o indicador voltou a se aproximar da média nacional, alcançando 108,9 pontos.

A pesquisa também identificou que a demanda insuficiente é o principal fator limitante para os microempreendedores individuais, apontado por 24,2% dos entrevistados, seguido pelo custo financeiro, que também obteve 24%. Em setembro de 2023, o custo financeiro era a principal preocupação, afetando 31,8% dos MEIs.

“Comparado ao ano passado, os MEIs estão muito mais otimistas. O mercado consumidor se aqueceu, especialmente entre as camadas de baixa renda, os custos financeiros diminuíram, e o grande desafio agora é manter o ritmo de crescimento nas vendas”, concluiu Décio Lima.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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