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Economia

Confinamento na China causa queda no petróleo e mexe com previsões para o etanol

Redução no consumo da população do país asiático, com milhões em confinamento devido aos avanços da variante Delta, deve prejudicar a alta do óleo cru.

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No começo desta quarta-feira, 4, traders de Londres e Nova York começaram o dia se desfazendo de posições do Petróleo, o que mantém o rumo de baixa como aconteceu no encerramento da sessão anterior. O cenário é de pacificação do impacto trazido pelas novas restrições de enfrentamento à pandemia na China.

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Depois de a soja perder mais de 30 pontos nesta terça-feira, 3, a redução no consumo da população do país asiático, com milhões em confinamento devido aos avanços da variante Delta, deve prejudicar a alta do petróleo.

Para se ter ideia, às 10h33 (horário de Brasília) de hoje, o barril do Brent recuou 1,82%, chegando a US$ 71,09. No Estados Unidos, o benchmark WTI perdeu 2,32%, ficando, agora, em US$ 68,92.

Indo além das expectativas com a soja e a carne bovina, o cenário sucroenergético no Brasil começa a ficar em alerta com relação ao etanol. Existia a previsão de a Petrobras (PETR4) elevar a gasolina no começo da semana, sobretudo depois de o petróleo virar a semana em US$ 75 e ampliar a defasagem do combustível derivado para R$ 0,34, segundo dados da Abicom, responsável por reunir as importadoras.

Até então, o hidratado tinha expectativa de melhora em seu preço de origem, na confirmação de altas diárias pelas distribuidoras. No entanto, com a previsão de baixa do óleo cru, a perspectiva de aumento do etanol nas refinarias é baixa. Tal cenário pode fazer com que as distribuidoras reduzam as compras do biocombustível.

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