Conselheiros fiscais da Americanas (AMER3) estão proibidos de venderem bens

Os conselheiros fiscais da Americanas (AMER3) estão proibidos de venderem bens, determinou a Justiça atendendo a um pedido do banco Bradesco (BBDC4).

Trata-se de uma decisão favorável à instituição financeira na Justiça de São Paulo e diz respeito a cinco executivos, atuais e antigos, da varejista.

Isso porque o juiz Mario Chiuvite Júnior, da 22ª Vara Cível de São Paulo, decidiu acatar o pedido para os executivos em questão “não alienarem seus bens e/ou praticarem qualquer ato de esvaziamento patrimonial e/ou fraude que possa frustrar a satisfação do alegado crédito”, segundo decisão datada de sexta-feira.

O Conselho Fiscal é um órgão independente da administração de uma empresa, que fiscaliza atos de gestão administrativa.

A Americanas está em recuperação judicial após revelar em janeiro um rombo contábil de cerca de 20 bilhões de reais. A companhia vem tendo disputas na Justiça em várias frentes contra bancos credores.

Americanas (AMER3)

Mais cedo, o Estadão informou que o Ministro Raul Araújo, do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) não reconheceu o “conflito de competência” alegado pela Americanas para solicitar que houvesse apenas uma investigação sobre a empresa e que ela acontecesse dentro do processo de recuperação judicial.

Conforme o jornalão, a defesa da Americanas alegou que, desde que a empresa entrou em recuperação judicial, foram ajuizadas diversas ações de produção antecipada de prova e que os pedidos são variados e amplos.

Para Araújo, a instância que cuida da recuperação judicial não provoca a formação de um juízo verdadeiramente universal com competência para julgar todas as ações, “de conhecimento ou de execução, sobre bens, interesses e negócios de recuperandos”.

AQR

Na última semana a companhia informou que a AQR Capital Management atingiu participação de 5,33% no total de ações ON da varejista, totalizando 1.459.900 papéis.