Ações, Units e ETF's
Contrariando Ibovespa, setor elétrico cresce 2,07% em agosto
Resiliência a ciclos econômicos explicaria preferência por ações de geradoras e distribuidoras
Na contramão da tendência do Ibovespa, que amargou queda de 2,48% em agosto, os papéis do setor elétrico exibiram resiliência incomum, em meio à volatilidade geral, acusando expansão de 2,07%, no mesmo período, com destaque para geradoras e distribuidoras de energia, como Cemig (CMIG4) e CPFL Energia (CPFE3), que valorizaram 14% e 13% no mês, respectivamente. A performance notável ganha relevância, levando em conta que o país atravessa grave crise hídrica.
Taesa é preferida – Em que pese a performance positiva da Cemig e da CPFL, a recomendação preferencial da Ágora Investimentos é pelos papéis da Taesa (TAEE11), transmissora não afetada pela variação de preços da eletricidade ou pela demanda energética, o que torna ‘imune’ à crise hídrica, além do seu perfil de ‘excelente’ pagadora de dividendos (estimativa de um dividend yield de 9% para 2020). Outra recomendação da Ágora seriam as ações da geradora CESP (CESP6), embora, no curto prazo, a companhia tenda a atravessar “um momento difícil por ser dependente de recursos hídricos”.
Rotação de alocação – A preferência pela banda energética se deve ao que o mercado chama de ‘rotação de alocação’, ou seja, em momentos de desaceleração da economia e expectativas negativas, as opções recaem em setores como Saúde e Energia, vistos pelo investidor como segmentos ‘menos sensíveis aos ciclos econômicos’.
Construção na lanterna – Em contraponto, o pior desempenho do Ibovespa, no mês passado, coube à construção civil, setor que despencou 7,19% de valor, acumulando perdas de 26,4% no ano. Na vice lanterna, as companhias associadas ao comércio amargaram queda de 6,76%, no comparativo de agosto ao mês anterior, a reboque da escalada inflacionária e dos juros que, além de ‘esfriarem’ o consumo das famílias, encarecem rapidamente os materiais de construção.
Sensível a juros – Como trabalha com financiamentos de longo prazo para sustentar suas operações, a construção civil é uma atividade sensível à alta dos juros, o que impacta o custo de crédito, tanto para operadores quanto para consumidores. Enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) contabiliza alta de 8,99% em 12 meses, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 10,85%, apenas este ano.

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