Commodities
Contratos futuros de minério de ferro se recuperam e sobem
Enquanto commodity valorizou 1,1% na bolsa de Cingapura, em Dalian, alta não passou de 0,1%
A despeito da determinação da China, no sentido de limitar sua produção de aço deste ano ao nível de 2022, os contratos futuros de minério de ferro sinalizaram a tendência de recuperação, na sessão desta quarta-feira (9), voltando ao patamar superior a US$ 100 a tonelada, exibido em sessões anteriores.
Após cair 0,8% a US$ 99,50, no início das negociações, o contrato mais ativo da commodity para setembro próximo na Bolsa de Cingapura valorizou 1,1% a US$ 101,40 a tonelada, ao passo que o insumo siderúrgico mais negociado para janeiro de 2024, na bolsa de Dalian (China) subiu 0,1%, a 723 iuanes ou US$ 100,32 por tonelada, mediante um ambiente de negociações limitadas.
Ao mesmo tempo, o governo de Pequim continua empenhado em limitar a produção de aço ao patamar do ano passado, o que contribui para tornar “mais cautelosas as siderúrgicas locais, no que se refere à aquisição de matérias-primas”, admitem, em nota, analistas da Huatai Futures.
No paralelo, itens de referência de aço chinês, como o vergalhão, apresentaram recuo de 0,5%, enquanto a bobina a quente e o fio-máquina tiveram retração de 0,4%, cada um. Já o aço inoxidável cresceu 0,1%.
Em sua análise semanal, a consultoria Mysteel estimou que a demanda de aço no gigante asiático deverá permanecer fraca este mês. “Espera-se que os preços do minério de ferro flutuem na próxima semana impulsionados pelo aumento da demanda, já que as siderúrgicas na cidade de Tangshan (centro de produção da China) retomaram a produção, ante a tendência de queda esperada dos embarques globais de minério de ferro”, avaliou, ao fazer a ressalva de que, “no entanto, a expectativa de uma queda na produção de gusa na China deve derrubar os preços do minério de ferro”.
Na véspera, os contratos futuros do minério de ferro amargaram queda, de 0,3% a US$ 99,26 na bolsa de Dalian e de 0,4% a US$ 100,6 na bolsa de Cingapura, sob influência da fragilidade das importações mandarins, que ‘encolheram’ 2% em julho, no comparativo mensal.
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